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Pesquisa: mudança na política de privacidade do WhatsApp será aceita por 62% dos usuários

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Recentemente, o WhatsApp (que pertence ao Facebook) anunciou seus novos termos de uso e política de privacidade. Com as novas diretrizes, o compartilhamento de dados entre as plataformas WhatsApp e o Facebook passará a ser obrigatório, mesmo para quem não tem conta na rede social de Mark Zuckerberg. Quem recusar os novos termos terá a conta suspensa no WhatsApp e só poderá voltar a usá-lo quando aceitar a nova proposta do aplicativo de mensagens.

A atualização nos termos de uso estava prevista para valer a partir do dia 8 de fevereiro, mas diante de inúmeros protestos e de migrações em massa para apps concorrentes, o WhatsApp anunciou em 15 de fevereiro que vai adiar para meados de maio a entrada em vigor da sua nova política de privacidade. Segundo nota divulgada no blog oficial do WhatsApp nesta semana, “ninguém terá a conta suspensa ou excluída ”, por conta da exigência de concordar com os termos para continuar a usar o aplicativo.

E a Toluna, empresa que fornece insights de mercado em tempo real, apurou em uma pesquisa de mercado que é difícil mesmo abandonar velhos hábitos: ainda diante die todas estas mudanças previstas no app de compartilhamento de mensagens, 62% dos entrevistados não pretendem largar o WhatsApp; enquanto 40% acham que estes novos termos de uso não mudarão muito sobre o que já é coletado em termos de dados pessoais.

Já outros 26% acreditam que estas novas condições são desrespeitosas e invasivas em termos de privacidade. Entre os que pretendem excluir o WhatsApp, 65% migrariam para o concorrente Telegram e 26% para o Signal.

A pesquisa também apurou que o ClubHouse, a nova rede social do momento possui bastante potencial de crescimento no Brasil. Disponível apenas para iPhone (iOS) e ainda em fase de testes, o novo app alcançou grande popularidade nas últimas semanas e chamou a atenção de personalidades como Mark Zuckerberg e Elon Musk, que participaram de bate-papos na plataforma. Baseado em chats de voz e ainda sem previsão de lançamento para Android, o ClubHouse só permite o cadastro de membros que receberam convites, o que torna o aplicativo ainda mais exclusivo.

Na pesquisa que engloba redes sociais em geral, 61% dos brasileiros revelaram que pretendem aderir ao ClubHouse se forem convidados. Isso derruba a teoria de que a maioria das pessoas odeiam mensagens de voz. Aliás, 91% dos entrevistados revelaram que costumam, sim, ouvir áudios em seus telefones. Já 87% dos que responderam o questionário acreditam que a nova rede social veio para ficar.

Na mesma pesquisa, foi detectado que os brasileiros usam mais as redes sociais Facebook (a mais utilizada por 39% da amostra) e Instagram (a mais usada por 28% da amostra). Em contraponto, 56% dos que participaram do questionário afirmaram que já desativaram, deixaram de usar ou pensaram em abandonar suas redes sociais em algum momento nos últimos anos.
Os usuários também não se sentem exatamente seguros compartilhando seus dados em redes sociais: 59% sentem-se mais ou menos seguros deixando informações pessoais nas redes. Apenas 17% sentem-se confortáveis entregando seus dados nas mãos destes gigantes da tecnologia.

A pesquisa da Toluna foi realizada entre os dias 12 a 13 de fevereiro de 2021, com 1087 pessoas (46% homens, 54% mulheres) das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela ABEP – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 possuem renda média domiciliar de R$ 4.500 por mês. Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, de todas as regiões brasileiras, com 3 pontos percentuais de margem de erro e 95% de nível de confiança.

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