HP encerra segundo trimestre fiscal com queda de 32% no lucro

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A HP fechou o segundo trimestre do ano fiscal de 2013, encerrado em 30 de abril, com lucro líquido de US$ 1,1 bilhão, o que representa queda de 32% em relação ao US$ 1,6 bilhão registrado no mesmo período do exercício fiscal anterior. A receita seguiu a mesma tendência e recuou 10%, totalizando US$ 27,6 bilhões, ante US$ 30,7 bilhões.

O grupo de sistemas pessoais foi responsável pela maior fatia da receita, que ficou em US$ 7,5 bilhões, porém, com queda de 20% em relação ao segundo trimestre do ano fiscal de 2012. O grupo de enterprise contabilizou US$ 6,8 bilhões em receita, declínio de 10%, enquanto o grupo de impressão obteve receita de US$ 6 bilhões, 1% menor. A unidade de serviços corporativos caiu 8% e somou receita de US$ 5,9 bilhões.

A área de software totalizou US$ 941 milhões de receita, queda de 3%, e a de serviços financeiros, US$ 881 milhões, declínio de 9%. A unidade de investimentos corporativos da companhia gerou US$ 10 milhões em receita, 42% a menos que no segundo trimestre do ano fiscal passado.

Mesmo com os desempenhos negativos, a CEO da HP, Meg Withman, enfatizou o plano estratégico de longo prazo para recuperar os negócios da companhia. "Como disse muitas vezes antes, esta é uma jornada de vários anos. Temos um longo caminho a percorrer, mas estamos na pista certa para entregar a previsão de ganhos por ação traçada para o ano fiscal de 2013." A executiva também destacou o retorno de mais de um bilhão de dólares em recompras de ações e distribuição de dividendos. O conselho da HP aprovou a distribuição de dividendos regulares de US$ 0,1452 por ação comum. Como já foi anunciado, isso representa aumento de 10% de aumento em relação ao montante distribuído no trimestre fiscal anterior.

Meg ainda espera que até o fim do ano fiscal vigente a HP recupere os níveis de débito anteriores à compra da Autonomy. A desenvolvedora britânica de software foi responsável pelo rombo bilionário no balanço financeiro da HP por impropriedades contábeis, e desde então o ex-CEO da companhia, Mike Lynch, troca farpas com a administração da norte-americana.

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