O Brasil é atualmente o sétimo maior mercado do mundo em tecnologia da informação e comunicações (TIC) e o oitavo em TI. O setor representa 4% do Produto Interno Bruto (PIB) e oferece um imenso potencial para ser explorado pela área pública e, principalmente, pela iniciativa privada. Mas, para que isso aconteça, é preciso investir em inovação para ter um produto de maior valor agregado e mais competitivo.
"Muitos países estão à frente do Brasil em investimento das empresas em pesquisa e desenvolvimento", ressaltou o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, durante abertura da 11ª Conferência da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), nesta segunda-feira, 20.
Ele citou os exemplos dos Estados Unidos que investem 2,79% do seu PIB, do Japão, cuja parcela destinada é de 3,44%, e a Alemanha, com 2,82% do PIB direcionado a investimentos em P&D. O Brasil aparece com 1,19% do PIB, atrás da China, que aplica 1,54% das riquezas geradas no setor.
O ministro destacou a importância da inovação para o desenvolvimento econômico do país. Segundo ele, o Brasil tem que aumentar os instrumentos de P&D de forma bastante acelerada. "Onde? No setor privado. Os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação no Brasil são de dois terços do governo e um terço das empresas. No resto do mundo é o inverso", disse Mercadante, frisando que para isso tem que se que criar a cultura da inovação. Para o ministro, o número de empresas que inovam ainda é muito pequeno.
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