Chatbot: a bola da vez em tempos de isolamento social

0

A brincadeira que circula na internet é, na verdade, um fato: o maior agente da Transformação Digital nas empresas não foram os executivos de C-level, mas o Coronavírus. E, nessa máxima, uma das tendências são os Chatbots, a bola da vez em tempos de isolamento social.

Para sobreviver à pandemia, causada pelo Covid-19, as empresas se viram na obrigação de reestruturar e reinventar seus processos, principalmente os referentes à atendimento ao cliente, já que os PAs (Ponto de Atendimento) tiveram que ser reestruturados em virtude da necessidade de se estabelecer a distância entre as pessoas no ambiente de trabalho. A saída foi adotar o home office.

Uma vez que as operações de contact center foram esvaziadas em decorrência do isolamento social, assim como foram alteradas e realocadas as estruturas organizacionais devido ao impacto financeiro da pandemia, os modelos de negócios das empresas foram colocados 'em xeque'.

Para a maioria das prestadoras de serviços, a alternativa de continuidade das operações estava (e ainda está) na tecnologia, como o casamento com a Inteligência Artificial – foco tecnológico desta década, e os Chatbots.

Já era uma tendência, mas diante do isolamento social, essa substituição, quase total, do serviço em 'carne e osso' pela automação dos atendimentos por meio da Inteligência Artificial, foi exponencial.

Segundo a Inbenta, companhia especializada em Inteligência Artificial para autoatendimento, a automação do atendimento ao cliente por meio dos Chatbots já apresentou um crescimento global de 100% desde o início do Coronavírus, em meados de fevereiro, dependendo do País em questão.

Diante da necessidade de adaptação à nova realidade, as empresas que já possuíam alternativas digitais para suas operações saíram à frente e respiraram com mais tranquilidade, pois os modelos de negócios que estão mais digitalizados se sobressaem com facilidade a esse momento de crise.

Mas, ainda há tempo de reestruturar os processos num formato online. Aliás, neste momento, o risco de esperar e não agir é altíssimo, pois a capacidade de se adaptar às mudanças será a responsável pela sobrevivência das empresas.

Frente à urgência de transformações, uma boa resposta nesses tempos de crise é apostar em ferramentas de desenvolvimento ágeis e descomplicadas, como o Low Code Development Platform (LCDP), que consiste numa alternativa de criação de aplicações com poucas linguagens de programação e dispende da necessidade de contratações e infraestrutura de TI.

Desenvolvimentos rápidos são saídas para responder e sobreviver, não somente ao Coronavírus, como também às dificuldades que virão. Afinal, infelizmente, essa não é a nossa primeira crise e não será a última.

A Transformação Digital não começou por causa do Coronavírus. A jornada de inovação se iniciou há anos, mas o vírus não deixou saída e nem alternativa, intensificando as necessidades. Cabe agora, a cada um, decidir se vai ou fica.

Ricardo Recchi, country manager da Genexus Brasil.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.