O conceito de eHealth, o uso das tecnologias da informação e comunicações (TICs) na área médica, se mostra cada vez mais presente e atrelado ao futuro da saúde. Para Katia Galvane, gestora de desenvolvimento de negócos Ehealth Brasil da Telefônica/Vivo, a tecnologia aliada às telecomunicações aproxima os serviços de saúde, profissionais e pacientes, melhorando os atuais recursos da área. A executiva participou nesta quarta-feira 22, do 3º Fórum Saúde Digital, evento organizado pela revista TI INSIDE, em São Paulo.
Neste cenário, a Telefônica/Vivo pretende contribuir com a transição do tradicional modelo de saúde para um modelo mais conectado e sustentável. Para isso, a operadora, após a fase de realização de projetos pilotos, iniciou neste ano a oferta de serviços que favorecem o acesso rápido a informações de saúde. “Nosso intuito é levar saúde ao paciente e informação aos profissionais”, declarou Galvane. No ano passado, a companhia registrou receita de R$ 26 bilhões e, até 2014, os investimentos em tecnologia serão de R$ 24,3 bilhões.
As soluções, desenvolvidas nos moldes do que já era oferecido pela empresa no exterior há sete anos, foram "tropicalizadas" e adaptadas ao mercado brasileiro. Dentre os produtos está o serviço de teleorientação, destinado a pacientes para os quais, por meio de dispositivos móveis, são enviadas informações de saúde através de campanhas, dicas de qualidade de vida etc. Segundo a executiva, em 40 dias de operação no mercado, o serviço obteve 60 mil assinaturas.
Outra solução, comercializada em parceria com a Microdata, é a de gestão de imagens médicas baseada no modelo de computação em nuvem. Por meio dela, exames são armazenados na internet para que sejam acessados por médicos a distância, sempre com a permissão do paciente.
Para médicos e hospitais, a Telefônica/Vivo oferece a agenda web, a qual possibilita o agendamento de consultas por meio de uma unidade remota de atendimento. E através da gestão remota de pacientes, outro destaque dentre as soluções, médicos podem oferecer assistência diferenciada a pacientes com patologia crônica.