A tecnologia WiMAX deverá representar em torno de 5% das conexões em banda larga na América Latina em 2013, sendo que quatro países responderão por 89% do mercado: Brasil, Argentina, Colômbia e México. A projeção faz parte de estudo elaborado pela Signals Telecom Consulting, que avaliou oportunidades e desafios para esse padrão na região.
Uma das conclusões do trabalho é que, apesar do imenso potencial da tecnologia em relação às velocidades prometidas, 57% das ofertas na América Latina estão abaixo de 1 Mbps. Além disso, o estudo indica que a velocidade máxima oferecida para o terceiro trimestre pela Embratel, no Brasil, é de 4 Mbps.
Segundo o presidente da empresa de pesquisa, José Otero, o alto custo dos handsets aliado ao grande número de antenas para prover a cobertura em áreas urbanas tornam o WiMAX um nicho de tecnologia que só terá sucesso se as operadoras o usarem para complementar seus serviços de banda larga com valor adicionado, backhaul wireless, voz e vídeo.