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EMC estaria avaliando fusão com rivais; Dell e HP estão no páreo, afirma jornal

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Pressionada por um investidor ativista e às voltas com a expectativa de aposentadoria de seu presidente-executivo (CEO), a EMC, fornecedora de soluções de armazenamento e gerenciamento da informação, está analisando várias opções para reformulação de seu negócio, o que pode incluir um acordo de fusão com uma empresa rival, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto disseram ao The Wall Street Journal, neste domingo, 21.

Segundo as fontes, a EMC manteve conversações sobre fusão com a HP por quase um ano, o que terminou recentemente sem que chegassem a um acordo. Elas não disseram, porém, se as negociações podem ser retomadas.

Outra empresa que recentemente esteve em negociações com a EMC é a Dell, disseram as mesmas pessoas ao jornal americano. Como no caso da HP, elas não deixaram claro em que pé estão as conversações entre as duas empresas. Dadas às dimensões da Dell, é improvável que ela faça uma aquisição completa da EMC, mas opte por comprar ativos da gigante do mercado de storage, incluindo o seu negócio de sistemas de armazenamento.

Outras empresas que analistas e demais observadores do mercado consideram como potenciais interessados em adquirir a totalidade ou parte da EMC são a Cisco Systems e a Oracle. É possível que nenhuma das alternativas, no entanto, deem frutos.

Ainda de acordo com as fontes, o banco JP Morgan Chase está aconselhando a EMC em suas opções.

Para os analistas, a EMC, pioneira na construção de complexos sistemas de armazenamento de grandes quantidades de dados, está se aproximando de uma encruzilhada estratégica. O CEO da empresa, Joe Tucci, que está no cargo desde 2001, já indicou que vai deixar o posto no início do próximo ano e ainda não anunciou um sucessor.

Ao mesmo tempo, o fundo de hedge Elliott Management Corp., administrado pelo controvertido bilionário Paul Singer, adquiriu uma grande participação na empresa e quer que ela faça a separação de algumas unidades para valorizar suas ações.

União de pesos pesados

Uma fusão entre a EMC e HP seria um grande sucesso, segundo os analistas, uma vez que as duas empresas têm valor de mercado combinado de cerca de US$ 130 bilhões. Durante as conversações que tiveram ao longo de quase um ano, elas chegaram a definir que o negócio seria uma transação de ações, em partes iguais, disse umas das pessoas ao diário americano. Além disso, criaria uma gigantesca fornecedora de equipamentos para gerenciamento de dados, e sacudiria fortemente esse mercado, avaliado em cerca de US$ 2 trilhões anuais, com a venda de hardware, software e serviços.

Segundo essa fonte, as negociações fracassaram, há algumas semanas, devido ao temor das duas empresas de que os acionistas rejeitariam o acordo financeiro. Tucci inicialmente seria o presidente e Meg Whitman, da HP, permaneceria como CEO da empresa combinada.

Procuradas pelo jornal americano, as empresas não quiseram comentar o assunto.

A EMC é composta por três empresas: a Information Infrastructure, seu negócio de sistemas de armazenamento de dados; a Vmware, pioneira em virtualização de servidores e na qual detém participação de aproximadamente 80%; e a empresa de desenvolvimento de software Pivotal. A VMware, que agora negocia ações em bolsa, é a joia da coroa da EMC e tem uma capitalização de mercado de US$ 40 bilhões, sendo responsável por grande parte da valorização da empresa-mãe.

A HP, por seu lado, fornece uma série de produtos e serviços, incluindo os computadores pessoais, impressoras, servidores, equipamentos de armazenamento de dados e outros equipamentos para os departamentos de tecnologia corporativa. As divisões de PCs e impressão geraram pouco mais da metade da receita total da empresa e do lucro no último trimestre, encerrado em 31 de julho.

O fundo Elliott possui atualmente mais de 2% da EMC, que tem valor de mercado de cerca de US$ 60 bilhões. O fundo quer que a empresa se separe totalmente da VMware, mas também está aberto a outras opções de negócio, disseram as mesmas fontes ao The Wall Street Journal. A EMC não pretende vender sua participação ou cindir a VMware.

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