Na contra-mão do mundo, Brasil reduz orçamento de ciência e tecnologia

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O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) se apressou em soltar um comunicado nesta sexta-feira, 23, para dizer que está empenhado em garantir a recomposição do seu orçamento para este ano, conforme proposta orçamentária do governo, enviada ao Congresso Nacional no segundo semestre do ano passado. A divulgação foi feita em decorrência do corte de R$ 1,2 bilhão feito pelo Congresso no orçamento da pasta. A redução vai na contra-mão de países como China e Índia, que mais que dobraram as verbas neste ano para a área de ciência e tecnologia.
Segundo o MCT trata-se de um acréscimo orçamentário essencial ao cumprimento das metas previstas pelo Plano de Ação de Ciência Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional (2007-2010). Para tanto, o ministro Sergio Rezende está discutindo com o Ministério do Planejamento soluções que assegurem a execução de todas as ações e programas do PACT&I. Como resultado desse esforço, a área econômica do governo já se comprometeu em adicionar ao orçamento do ministério recursos de R$ 180 milhões, destinados ao pagamento das bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A determinação do MCT e do CNPq de ampliar os investimentos federais em pesquisa está na divulgação feita nesta sexta-feira, dos 3.230 aprovados no julgamento das Bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ). Com isso, o CNPq passa a contar com 12,1 mil bolsistas de produtividade, representando um crescimento de 18% em relação a 2008.
Desde o início de 2003, o programa foi ampliado com mais 4,3 mil bolsas produtividade, o que significa um amento de 55% no número de pesquisadores atendidos pelo programa. Trata- se de uma bolsa voltada para a valorização da produção científica em todas as áreas do conhecimento.

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