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Projetos inovadores usam IoT para melhorar cuidados aos pacientes

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O quarto painel do IoT Business Forum, realizado pela TI INSIDE nesta quarta-feira, 23, trouxe uma as mais complexas e fascinantes áreas onde o IoT se destacou nos últimos tempos: a Saúde. As organizações do setor de saúde têm integrando a tecnologia IoT para gerenciamento dos ativos físicos hospitalares, bem como melhorar o tratamento e monitoração de pacientes, onde a tecnologia se torna mais relevante.

Fernando Paiva, especialista em IoMT  moderou o painel olhando para a temática de ecossistema digital da infra física ou lógica dos hospitais e como o mercado tem respondido positivamente ao uso de dispositivos para uso das equipes médicas e administrativas do negócio da saúde.

Para  Diego Barros Camacho, Connectivity Manager América Latina na Hill Rom/Baxter a  comodidade, promovida pela IoT,  com dispositivos da linha doméstica (na automação de coisas do lar)  migraram para o setor de saúde para a comodidade dos pacientes em ambientes hospitalares levando este mesmo conforto aos profissionais de saúde.

As  soluções de IoT em saúde por princípio podem melhorar cuidados com foco no paciente, simplificando sua gestão pelo corpo dos profissionais de saúde. “Estamos falando de um mercado que gira em torno de US$ 40 bilhões em  2020 e que deve crescer até 2028 para US$ 180 bilhões.  Isso não só por simplificar a captura de sinais vitais ( com protocolos), mas que ajuda em última análise a  automatizar a gestão de risco de vida desses pacientes, ou seja, são  ferramentas de gestão e de tomada de decisões que também   simplificam o fluxo de trabalho”, analisou o executivo.

Katia Galvane, diretora para Insurance e Health da NTT Data Brasil  apresentou o caso inédito desenvolvido por sua empresa juntamente com o InCor durante os últimos dois anos, destinado às unidades de terapia intensiva da instituição.

Segundo a executiva muito teve de ser avaliado para o desenvolvimento desta solução  já que a tecnologia para  área médica passa por várias etapas e derivados a serem considerados neste processo. O projeto denominado de Virtual Patient Observation é um produto do ecossistema de tecnologia com processador de alta velocidade para monitoramento de pacientes.

“O projeto envolveu uma equipe híbrida de profissionais e é voltado para um cenário de monitoramento contínuo de pacientes em UTI, sem personalizar ou invadir a privacidade deles, apontar os vários riscos para estes usuários como quedas, extubação ou qualquer outro risco que este paciente possa ter durante sua internação”, explicou a executiva.

Como salientou, a tecnologia visa ajudar o enfermeiro já sobrecarregado de tarefas para permitir ações em tempo real e análises futuras, por meio de dados  adquiridos por sensores ( com aprendizado de ML e protocolos) ligados a câmeras nos leitos, que emitem alertas para ajuda em tempo real , sem riscos.

Guilherme Machado Rabello, Head de Inovação do InovaInCor (núcleo de inovação do Instituto do Coração-InCor) reforçou a ideia de como a indústria da saúde está buscando e se preparando para os desafios com soluções efetivas e inteligentes.

Como disse, o IoT faz um papel conectivo entre a necessidade de automatizar processos e a linguagem das  máquinas que passam a “falar” de modo inteligente sobre e entre si. “As máquinas  dependem da operação humana e isso gera muito esforço das equipes, no entanto sua automação permite que trabalhem em detrimento do escasso e precioso material humano nos vários ambientes”, ressaltou.

Segundo Rabello, a integração e automação de alguns processos em saúde é  salutar até para a saúde do próprio profissional, que poderá se concentrar apenas na intervenção junto ao o principal ente da saúde que é o paciente.

“No caso desenvolvido pelo InCor e a NTT  a automação (camada de entrada do IoT ) passou a outro patamar – passou da para camada de inteligência efetiva da interação homem /máquina. Há ali uma sinergia de trabalho  proporcionada pela  IoT ( algoritmo) mas junto aqueles profissionais que precisam de toda a sensibilidade para atender as demandas de cada um dos pacientes que estão em situação crítica de saúde”, explicou.

O projeto foi desenvolvido em um ambiente técnico, dentro do Sistema SUS, num cenário de pandemia com dificuldades extremas.

“Essa observação dentro de um ambiente de missão crítica com escassos recursos de pessoal  treinado teve um cuidado também extremo, com inclusão dos profissionais no design do projeto e  também dentro de premissas importantes ( privacidade/ necessidade da não fragilização do paciente, não interferência no trabalho do profissional, entre outras). Neste projeto utilizamos também o Edge Computing para respostas de menor latência e por todas estas características foi considerado o primeiro projeto de inovação dentro do HC”, disse o responsável.

Ele finalizou ressaltando a importância de todos os cuidados tomados para o desenvolvimento dessa solução que envolve a transformação dos conceitos de cuidados e conexão de dispositivos, além dos cuidados com segurança e privacidade dos envolvidos e principalmente na mudança dos conceitos de cuidado diante dos recursos mais disruptivos que a tecnologia oferece.

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