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Pesquisa aponta ranking de fragilidade de redes Wi-Fi abertas

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A Avast Software, fabricante de soluções de segurança digital, representada no Brasil pela Stity Tecnologia, divulgou os resultados de testes realizados em redes Wi-Fi públicas e que mostram grandes brechas de segurança relacionadas a hábitos de navegação dos usuários ao redor do mundo.

Os especialistas em segurança da Avast visitaram cidades nos Estados Unidos, Europa e Ásia para observar os pontos de acesso Wi-Fi público em nove grandes áreas metropolitanas. Eles estavam equipados com um laptop e um aplicativo que monitora tráfegos locais de Wi-Fi em frequência de 2.4GHz (este aplicativo é gratuito e facilmente adquirido online).

O experimento demonstrou como é fácil monitorar atividades de navegação, buscas, senhas, vídeos, e-mails e outras informações pessoais.

Os usuários na Ásia são os que estão mais expostos a ataques. Mais da metade do tráfego na web naquele continente ocorre sobre sites HTTP desprotegidos, sendo que 97% dos usuários conectam-se a redes abertas e desprotegidas, e 7 de 10 roteadores protegidos por senhas usam fracos métodos de criptografia, o que torna-os simples de serem invadidos. Usuários em San Francisco e Barcelona são os que geralmente agem para protegerem-se em sessões Wi-Fi, embora o número seja pequeno: apenas 20%.

“Este experimento revelou que a maioria dos usuários de smartphones e tablets não estão tomando cuidados adequados para proteger seus dados pessoais e privacidade contra criminosos cibernéticos”, disse Jude McColgan, presidente da Avast Mobile. “As pessoas usam sinto de segurança em carros para ficarem seguras, deveriam usar aplicativos de segurança quando usam Wi-Fi pública”.

Fique atento a redes de Wi-Fi desprotegidas

O estudo descobriu ainda que pessoas ao redor do mundo geralmente preferem se conectar a redes de Wi-Fi inseguras e desprotegidas em vez de redes protegidas com senhas. Usuários de smartphones e tablets na Ásia foram os que mais acessaram redes abertas, enquanto que europeus e americanos foram os que menos fizeram isso; em Seul, 99 de 100 usuários acessaram redes inseguras, comparado com apenas 80 de 100 em Barcelona e San Francisco.

Número de usuários, de um total de 100, que acessam redes inseguras por cidades:]

– Seul: 99
– Hong Kong: 98
– Taipei: 97
– Chicago: 96
– Nova York: 91
– Berlim:88
– Londres: 83
– Barcelona: 80
– San Francisco: 80

Os perigos de navegação HTTP

A Avast também descobriu que uma grande parcela de usuários de smartphones e tablets navegam primariamente em sites HTTP inseguros. Quase a metade do tráfego na Ásia ocorre em sites HTTP desprotegidos, enquanto que este comportamento é visto somente em um terço dos usuários norte americanos e um quarto dos europeus.

Devido ao fato de o tráfego HTTP ser desprotegido, a equipe Avast conseguiu ver todas as atividades de navegação dos usuários, incluindo domínio e históricos de páginas, buscas, informação pessoal de login, vídeos, e-mails, posts e comentários. Websites como eBay, Amazon, Wikipedia, Craiglist e Bing não usam o módulo HTTPS padrão a não ser que o usuário faça o login. Em todas as cidades, a Avast conseguiu ver exemplos de usuários acessando sites de hospitais, páginas de seguros, bancos e vídeos de conteúdo adulto – tudo em redes públicas de Wi-Fi.

Criptografia fraca

A maioria dos hostspots de Wi-Fi que a Avast observou estava protegida com alguma forma de criptografia. Entretanto, elas eram fracas e podiam ser facilmente invadidas. Usar uma criptografia WEP pode ser quase tão arriscado quanto utilizar proteções que pedem senhas de acordo com o site acessado, pois usuários tendem a se sentir seguros ao digitar suas informações pessoais, mas seus dados continuam em risco.

San Francisco e Berlim tiveram a menor porcentagem de hotspots com fraca criptografia, enquanto que mais da metade dos hotspots em Londres e Nova York estão protegidos com senhas e quase três quartos das redes públicas de Wi-Fi na Ásia estão vulneráveis a ataques.

Quantidade de hotspots protegidos com senhas vulneráveis:

– Seul: 70,1%
– Taipei: 70,0%
– Hong Kong: 68,5%
– Londres: 54,5%
– Nova York: 54,4%
– Chicago: 45,9%
– Barcelona: 39,5%
– Berlim:35,1%
– San Francisco: 30,1%

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