O “Relatório de Fraude e Risco – Contrainteligência e Inteligência Cibernética como Proteção no Combate à Fraude 2018”, divulgado pelo Grupo New Space, alerta sobre os números expressivos de fraudes no Brasil. O levantamento nacional, desenvolvido ao longo dos últimos três anos com empresas de diversos setores, mostra que, mesmo com todas as contramedidas necessárias e melhorias aplicadas, o segmento financeiro foi o mais atingido em 2017, registrando 73% das fraudes, seguido pelo varejo (21%) e o setor aéreo (3%).
Outro dado preocupante revelado pelo relatório é que cerca de 62 milhões de brasileiros foram vítimas de cibercrimes em 2017, número que representa 61% da população adulta que usa Internet no País. As perdas totalizaram US$ 22 bilhões, sendo que cada vítima perdeu uma média de 34 horas para lidar com os ajustes necessários e com as consequências dos ataques.
Como alternativa para escapar de fraudes, empresas estão utilizando técnicas de contrainteligência. Com um conjunto de ações voltadas para a proteção de dados e de infraestruturas, essas técnicas ajudam a impedir, controlar e reverter ações ilegais. A utilização de contrainteligência em situações de ataques, fraudes ou riscos minimiza significativamente impactos que podem vir a colocar os negócios em risco.
Métodos de contrainteligência auxiliam na formação, capacitação e melhoria das atividades e processos, oferecendo uma visão sistêmica e concentrada de ações ilícitas. A medida pode ser aplicada à criação de um monitoramento efetivo para que haja práticas preventivas e não apenas ações reativas para correção de erros. O objetivo é criar uma cultura de investigação de fraudes, trabalhando sempre pela ótica do fraudador