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Renault exporta modelo de e-commerce de carro brasileiro para a América Latina

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Dois anos depois de ter lançado um e-commerce exclusivo para vender o Kwid, a Renault Brasil expandiu o modelo de negócio e provou que, sim, é possível vender carros pela internet. Hoje, a montadora comercializa online todos os seus modelos e lançou a plataforma na Argentina e na Colômbia. Em breve, o México passará a contar com o e-commerce, fechando assim as quatro principais praças da Renault da América Latina, conforme conta Caio Nogueira, responsável por Digital e Inovação da Renault para a região.

O caso da implementação do e-commerce da montadora é conhecido na comunidade de usuários SAP, principalmente devido ao tempo recorde de implantação: apenas 44 dias. Além do curto período, o lançamento inovou o modelo de negócio de venda de carros em concessionárias que vem há décadas seguindo o mesmo padrão, ainda que o produto tenha evoluído. “A transformação digital não é tema de tecnologia, mas de revisão do modelo e da estratégica de negócio”, salienta Caio Nogueira.

Ele conta que o K-commerce nasceu a partir do entendimento da jornada de compra de veículos que, mesmo com advento da internet, se dava no modelo do ambiente físico, com o interessado fazendo pesquisas na internet, comparação de modelos, indo até uma concessionária, avaliando, negociando o usado, verificando o financiamento para, então, fechar o contrato. “A partir do entendimento desta jornada nasce o K-commerce em conjunto com o lançamento do Kwid, um carro que trazia a inovação no DNA”, diz.

O K-commerce levou toda a jornada e experiência do ambiente físico para o digital. E Nogueira faz um alerta: não existe processo da digitalização com o back-office manual. “O K-commerce nasce digital, com 15 sistemas de interfaces, e adotamos a solução da SAP para ser nosso motor e e-commerce, porque é robusta e poderosa”, ressalta Caio.

A rapidez e o sucesso da implementação recorde se deu, segundo ele, por diversos motivos, tais como ter claro o objetivo da jornada; ter patrocínio do CEO da companhia; contar com equipes multidisciplinares e empoderar o time de talentos, uma vez que “e-commerce não é implementação de tecnologia, mas envolve times jurídicos, tributários, distribuição, engenharia e manufatura”. Além disso, um planejamento cauteloso, com definição clara e análise detalhada de onde se quer chegar, ter bons parceiros, apostar na metodologia ágil, manter o sentimento de que evolução continua e de que está constantemente em beta foram fundamentais.

“Hoje, o K-commerce virou o e-commerce da Renault, porque não vendemos apenas o Kwid de maneira online, mas todos os nossos carros, nas diversas versões, cores e modelos de forma online. A solução é mobile first, porque 90% dos clientes acessam pelo celular, e acrescentamos ferramentas, melhoramos a performance e coletamos informações analíticas”, ressalta.

O e-commerce se tornou para a Renault uma poderosa ferramenta para geração de leads qualificados, disse Caio Nogueira. “Para se ter uma ideia da dimensão, durante o ano fiscal de 2019, comparado com as 300 lojas que temos no Brasil, a online foi a que mais vendeu Kwid no Brasil. É uma solução core business para Renault na América Latina”, diz.

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