Programa de telessaúde do governo já recebeu mais de R$ 40 mi

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O Ministério da Saúde aplicou em torno de R$ 41 milhões em um programa de telessaúde, no período entre 2007 e este ano, com o objetivo de qualificar as escolas de saúde pública por meio do uso de tecnologia e criar uma rede colaborativa de telessaúde. O projeto teve início em 2007 e, até 2009, foram investidos R$ 18 milhões. Entre 2009 e este ano, o programa recebeu mais R$ 23 milhões.
O projeto consiste na instalação de núcleos que contam com servidor, três a quatro computadores, equipamentos e salas para videoconferência e webconferência nas capitais de alguns estados do país.
O Ministério da Saúde é responsável por essa infraestrutura, ficando a cargo dos estados, como contrapartida, o investimento em conectividade e expansão do programa para outros municípios, por meio da instalação de pontos de comunicação, que contam com um PC com webcam, máquina digital e conexão à internet.
A iniciativa começou como piloto em nove estados. Atualmente, já são 11 os estados que contam com um núcleo de telessaúde: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Santa Catarina e Tocantins. A meta do governo Dilma Roussef é atingir até o fim de seu mandato um total de 15 estados que integram o programa.
Segundo Mary Caroline Skelton, professora doutora de teleodontologia/ensino odontológico da Faculdade de Ondotologia da USP e consultora do programa telessaúde, essa meta deve ser concretizada ainda neste ano. "Espírito Santo, Acre e Distrito Federal estão muito próximos de aderirem ao programa", afirma ela, ressaltando que já são mais de 940 municípios atendidos pelo programa. "Queremos levar saúde a locais isolados e que não têm acesso a esses serviços."
A consultora apresentou o programa de telessaúde no Fórum de Saúde Digital, realizado nesta terça-feira, 23, em São Paulo. Mary conta que atualmente 11 mil famílias já são beneficiadas pelo programa de telessaúde, que gera benefícios como inclusão social e digital, diminuição dos riscos e agravos por deslocamento, redução dos custos com remoção de pacientes e valorização e qualificação dos profissionais de saúde.

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