Hospital do Câncer de Barretos moderniza sistema com o apoio de consultorias

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Um dos maiores complexos hospitalares do Brasil, o Hospital do Câncer de Barretos, com atividades em 23 estados brasileiros e 3 mil atendimentos por dia, sendo 99,9% deles pelo SUS, se preocupa com o avanço de seus sistemas de TI, optando por realizar toda a gestão hospitalar internamente. Isso porque em 2006, quando resolveu modernizar seus sistemas, não encontrou nenhuma solução com foco no diagnóstico e tratamento do câncer. "Existem muitos produtos disponíveis no mercado, mas o foco é em hospital geral. Por isso, optamos pelo desenvolvimento de um sistema interno", conta Alexandre Covello, gerente de TI do Hospital do Câncer de Barretos.

O processo de modernização dos sistemas conta com parcerias com empresas e consultorias de TI. A parte de laboratório, por exemplo, tem todo a interface dos equipamentos feitos pela empresa Shift Consultoria e Sistemas, que recebe os dados dos equipamentos, processa, e devolve a informação para o laudo. Na área de imagem, após realizar em 2006 um projeto piloto para estimular os médicos a largarem a película e utilizarem imagem digital (PACS), o hospital contratou a Pixion. A empresa foi escolhida por ser nacional, o que facilitaria a integração com os sistemas internos. "Além disso, tinha a funcionalidade do PACS que os médicos mais gostaram", diz Covello.

Já a área financeira e de recursos humanos contam com o Totvs RM. O hospital dispõe também de um sistema de business intelligence (BI) da Sadig, assim como solução de GED (gerenciamento eletrônico de documentos) da LaserFiche. "Assim, trabalhamos da seguinte forma: o que é relacionado ao atendimento ao paciente, como histórico hospitalar, é feito com ferramentas desenvolvidas pelos técnicos do hospital; já o que é know-how de mercado, é terceirizado", explica Covello.

Segundo o gerente de TI, o maior ganho com o desenvolvimento de sistema interno e suporte de consultorias de TI é que os sistemas ficaram personalizados, de acordo com cada área. "Isso ajudou até a Informática a ganhar simpatia interna, porque teve um ganho de produtividade muito bom no levantamento das informações, até mesmo para a diretoria. E tudo isso pensando na segurança do paciente", diz.

Covello conta que o próximo passo para o Hospital é a implementação de Prontuário Eletrônico, projeto que deverá ser concluído até o fim deste ano. O hospital investe de 2% a 3% do faturamento total em TI por ano, valor que varia entre R$ 1,5 e R$ 1,7 milhão.
 

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