Só a cultura de avaliação contínua garante extrair o máximo potencial na escalada ágil

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Embora os grandes resultados sejam sempre o objetivo, nunca se pode perder de vista o fato de que eles geralmente são frutos de longos processos que, se não forem bem executados em todas as suas etapas, nunca alcançarão a plenitude de suas potencialidades.  Diante desta verdade, o dilema que aflige os times de desenvolvimento ágeis é responder a perguntas incômodas como: Será que a empresa está fazendo o que é certo? O que estamos fazendo é realmente o melhor que poderíamos fazer? Se continuarmos assim, vamos extrair o máximo potencial no que se refere ao valor que entregaremos em nossas soluções?

Neste sentido, uma cadência segura para a escalada ágil nas corporações mantendo um ritmo de melhoria contínua deve ter como critério a prática de avaliações periódicas com intervalos relativamente curtos para verificar se o projeto realmente está em evolução ou se existe alguma falha que precisa ser tratada.

O que deve ser avaliado?

De acordo com a agile coach, Cherifa Mansoura, as avaliações são principalmente sobre pessoas. Em um artigo publicado no portal da Agile Alliance, ela afirma que, a menos que todos entendam o sentido e os fatores críticos de sucesso para adotar uma mentalidade ágil e viver os princípios ágeis em suas vidas diárias de projetos, as avaliações que forem feitas não conseguirão trazer o entendimento correto sobre a qualidade dos fluxos de trabalho.

Neste sentido, ela sugere as três seguintes atitudes antes de adotar técnicas de avaliação:

Forneça consciência sobre o que significa melhoria contínua no nível da equipe e na organização como um todo.

Desenvolva normas que o comportamento destrutivo

Promova um contexto de apoio ao usar uma técnica de avaliação.

Como devem ser usadas as técnicas de avaliação?

Uma das contribuições mais significativas das técnicas de avaliação é o fato de elas permitirem às equipes examinarem seus próprios desempenhos e, a partir do diálogo com as partes interessadas, promoverem melhorias e mudanças.

Desta forma, seu melhor uso certamente está vinculado à definição de métricas de desenvolvimento que possam fornecer fotografias de momento sobre a distância entre o ponto ideal em que as coisas deveriam estar e a realidade em que se encontram os projetos.

Qual a periodicidade ideal para  realizar avaliações?

A Enterprise Agility Advisor & Offer Leader na e-Core, Camila Marques afirma que quanto maior a complexidade dos projetos, portfólios e programas, mais curtos devem ser os ciclos de planejamento e, consequentemente, a avaliação  para abreviar os ciclos de aprendizado do projeto.

Que tipo de métricas devem ser avaliadas?

Em recente artigo publicado no portal do Gartner, a especialista Laura Starita, afirma que dois exemplos de métricas de fluxo para equipes de produto são o tempo que leva da solicitação à entrega e o tempo que leva para completar uma fase de um processo.

Apesar disso, ela ressalta que para equipes técnicas, as métricas relevantes podem ser o tamanho da alteração do código ou a velocidade de entrega do código. As equipes de negócios, por sua vez, podem precisar saber o custo e o valor do produto.

Independente do indicador escolhido, Starita ressalta que além da oportunidade de avaliar  o ritmo e a qualidade da evolução dos trabalhos, o acompanhamento constante destes aspectos alimenta diversas outras áreas das empresas com insights valiosos.

Os líderes de negócios, por exemplo,  com acesso a métricas em tempo real não precisam esperar por revisões periódicas, entre as quais não têm como saber se as equipes técnicas e de produto estão cumprindo suas promessas. A visibilidade fomenta a confiança. Em caso de atraso ou complicação, ambos os lados podem, da mesma forma, ver as mesmas informações e se comunicar de forma mais eficaz para tomar decisões baseadas em dados

A avaliação leva à conquista da confiança para prosseguir na jornada ágil

Em essência, segundo Cherifa Mansoura, uma avaliação sobre o nível e a qualidade da agilidade está diretamente relacionada à forma como  equipes e membros dotados de um conjunto de habilidades e competências, estão de fato  aplicando essas habilidades.

Mas além de fornecer esta percepção, os indicadores relacionados aos produtos, entregas e operações fornecem aos executivos a visibilidade de forma síncrona e coordenada sobre a totalidade do ciclo de desenvolvimento e isto, por sua vez, gera confiança, conhecimento e suporta a tomada de decisão para prosseguir na jornada ágil.

Embora os grandes resultados sejam sempre o objetivo, nunca se pode perder de vista o fato de que eles geralmente são frutos de longos processos que, se não forem bem executados em todas as suas etapas, nunca alcançarão a plenitude de suas potencialidades.  Diante desta verdade, o dilema que aflige os times de desenvolvimento ágeis é responder a perguntas incômodas como: Será que a empresa está fazendo o que é certo? O que estamos fazendo é realmente o melhor que poderíamos fazer? Se continuarmos assim, vamos extrair o máximo potencial no que se refere ao valor que entregaremos em nossas soluções?

Neste sentido, uma cadência segura para a escalada ágil nas corporações mantendo um ritmo de melhoria contínua deve ter como critério a prática de avaliações periódicas com intervalos relativamente curtos para verificar se o projeto realmente está em evolução ou se existe alguma falha que precisa ser tratada.

O que deve ser avaliado?

De acordo com a agile coach, Cherifa Mansoura, as avaliações são principalmente sobre pessoas. Em um artigo publicado no portal da Agile Alliance, ela afirma que, a menos que todos entendam o sentido e os fatores críticos de sucesso para adotar uma mentalidade ágil e viver os princípios ágeis em suas vidas diárias de projetos, as avaliações que forem feitas não conseguirão trazer o entendimento correto sobre a qualidade dos fluxos de trabalho.

Neste sentido, ela sugere as três seguintes atitudes antes de adotar técnicas de avaliação:

Forneça consciência sobre o que significa melhoria contínua no nível da equipe e na organização como um todo.

Desenvolva normas que o comportamento destrutivo

Promova um contexto de apoio ao usar uma técnica de avaliação.

Como devem ser usadas as técnicas de avaliação?

Uma das contribuições mais significativas das técnicas de avaliação é o fato de elas permitirem às equipes examinarem seus próprios desempenhos e, a partir do diálogo com as partes interessadas, promoverem melhorias e mudanças.

Desta forma, seu melhor uso certamente está vinculado à definição de métricas de desenvolvimento que possam fornecer fotografias de momento sobre a distância entre o ponto ideal em que as coisas deveriam estar e a realidade em que se encontram os projetos.

Qual a periodicidade ideal para  realizar avaliações?

A Enterprise Agility Advisor & Offer Leader na e-Core, Camila Marques afirma que quanto maior a complexidade dos projetos, portfólios e programas, mais curtos devem ser os ciclos de planejamento e, consequentemente, a avaliação  para abreviar os ciclos de aprendizado do projeto.

Que tipo de métricas devem ser avaliadas?

Em recente artigo publicado no portal do Gartner, a especialista Laura Starita, afirma que dois exemplos de métricas de fluxo para equipes de produto são o tempo que leva da solicitação à entrega e o tempo que leva para completar uma fase de um processo.

Apesar disso, ela ressalta que para equipes técnicas, as métricas relevantes podem ser o tamanho da alteração do código ou a velocidade de entrega do código. As equipes de negócios, por sua vez, podem precisar saber o custo e o valor do produto.

Independente do indicador escolhido, Starita ressalta que além da oportunidade de avaliar  o ritmo e a qualidade da evolução dos trabalhos, o acompanhamento constante destes aspectos alimenta diversas outras áreas das empresas com insights valiosos.

Os líderes de negócios, por exemplo,  com acesso a métricas em tempo real não precisam esperar por revisões periódicas, entre as quais não têm como saber se as equipes técnicas e de produto estão cumprindo suas promessas. A visibilidade fomenta a confiança. Em caso de atraso ou complicação, ambos os lados podem, da mesma forma, ver as mesmas informações e se comunicar de forma mais eficaz para tomar decisões baseadas em dados

A avaliação leva à conquista da confiança para prosseguir na jornada ágil

Em essência, segundo Cherifa Mansoura, uma avaliação sobre o nível e a qualidade da agilidade está diretamente relacionada à forma como  equipes e membros dotados de um conjunto de habilidades e competências, estão de fato  aplicando essas habilidades.

Mas além de fornecer esta percepção, os indicadores relacionados aos produtos, entregas e operações fornecem aos executivos a visibilidade de forma síncrona e coordenada sobre a totalidade do ciclo de desenvolvimento e isto, por sua vez, gera confiança, conhecimento e suporta a tomada de decisão para prosseguir na jornada ágil.

Luiz Lima, Agile Transformation Advisor na e-Core.

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