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Iniciativa vai promover capacitação técnica e empregabilidade para refugiados no Brasil

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A International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial, liderou uma iniciativa de capacitação técnica para ampliar oportunidades de emprego para pessoas refugiadas e migrantes localizadas em abrigos de Boa Vista (RR).

O “Fronteira Digital” contou com a parceria da Microsoft Brasil, da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e da Associação Voluntários para o Serviço Internacional Brasil (AVSI Brasil). O projeto fez parte de uma iniciativa da IFC financiada pelo governo japonês para envolver empresas do setor privado no desenvolvimento de soluções para a população refugiada no Brasil, fortalecendo o papel das empresas na promoção de valores como diversidade, inclusão e igualdade de oportunidades.

O piloto teve duração de quatro meses e ofereceu uma formação customizada para 30 pessoas por meio de cursos de Microsoft 365 e Power Platform disponíveis na plataforma de e-learning da Microsoft e de sessões de mentoria e acompanhamento. Assim, promoveu a qualificação técnica para aumentar as oportunidades de trabalho das pessoas refugiadas.

O projeto também envolveu a montagem de laboratório de informática necessário para a realização dos cursos e a sensibilização de empresas participantes do Fórum Empresas com Refugiados para potencial contratação dos profissionais. A meta do projeto foi empregar ao menos 60% dos participantes. Empresas que ainda não participam do Fórum também podem se voluntariar ao programa.

“O incentivo à capacitação e empregabilidade de pessoas refugiadas e migrantes em situação de vulnerabilidade é um componente importante para estimular o crescimento econômico inclusivo no Brasil. O projeto também demonstra que a diversidade e inclusão são importantes impulsionadores de negócios sustentáveis,” comenta Carlos Leiria Pinto, Gerente Geral da IFC no Brasil.

“A missão da Microsoft é empoderar cada pessoa e cada organização do planeta a conquistar mais e, por meio de projetos como o Fronteira Digital, conseguimos não apenas ajudar a ampliar a capacitação técnica de pessoas refugiadas e migrantes como também aumentar as suas chances de empregabilidade, oferecendo igualdade de oportunidades”, destaca Franklin Luzes, vice-Presidente de Inovação, Transformação e Novos Negócios da Microsoft Brasil.

A primeira etapa da iniciativa consistiu na contratação de pessoal e na equipagem de um laboratório da AVSI localizado próximo aos abrigos gerenciados pela organização e pelo ACNUR na capital de Roraima, no marco da Operação Acolhida – resposta governamental ao fluxo de pessoas refugiadas e migrantes da Venezuela para o Brasil. Além da estruturação das salas com equipamentos e softwares atualizados, o projeto contou com um instrutor para tirar as dúvidas e dar suporte aos profissionais participantes.

A segunda etapa consistiu nos treinamentos e mentorias fornecidos pela equipe da Microsoft Brasil. Os participantes foram divididos em três turmas para melhor aproveitamento e cumprimento das recomendações sanitárias das autoridades de saúde do Brasil. Na primeira semana de curso, o processo de aprendizagem foi online e individual.

Na semana seguinte, os participantes interagiram com monitores para a discussão do conteúdo, esclarecimento de dúvidas e realização das provas de certificação. A primeira turma iniciou dos treinamentos em 28 de outubro de 2021.

A terceira e última etapa visou otimizar o processo de inserção dos participantes no mercado de trabalho. O projeto identificou as vagas disponíveis entre as empresas voluntárias e os candidatos foram deslocados para as cidades em que se encontram as oportunidades de trabalho. A intenção é direcionar os candidatos para vagas em empresas de tecnologia e/ou postos de trabalho que necessitem de mão de obra com conhecimento básico de softwares. As entrevistas e processos de contratação de cada turma ocorreram logo após as duas semanas de treinamento disponibilizadas pelo projeto.

“A inserção no mercado laboral e a inclusão digital de pessoas refugiadas são movimentos fundamentais para que, dentro da Agenda 2030 da ONU, ninguém seja deixado para trás. As pessoas refugiadas detêm muitos conhecimentos e oportunizar que elas possam se desenvolver com as ferramentas adequadas assegura a autossuficiência tão almejada desta população”, afirma Jose Egas, Representante do ACNUR no Brasil.

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