Vivo apresenta desempenho recorde e anuncia investimento de R$ 3,4 bilhões para 2011

0

A Vivo divulgou nesta quinta-feira, 24, o melhor resultado financeiro e operacional de sua história. Os destaques financeiros ficaram por conta do lucro líquido recorde da operadora, de R$ 1,9 bilhão, 115,7% maior do que os R$ 800 milhões de 2009, Ebitda de R$ 5,8 bilhões, aumento de 11,6%, e receita líquida anual de R$ 18,1 bilhões, 8,8% a mais que os R$ 16,6 bilhões de 2009.
A operadora registrou também um aumento de 57,7% na receita de dados e serviços de valor agregado e crescimento de 26% na média de uso dos usuários em minutos (MOU), que subiu de 92 minutos para 116 minutos. A receita média mensal por usuário (ARPU) teve o terceiro aumento trimestral consecutivo, encerrando o quarto período de 2010 em R$ 25,9.
Segundo o presidente da Vivo, Roberto Lima, o bom desempenho é fruto da estratégia da empresa, de diversificar a fonte de receitas em internet móvel e serviços de valor agregado, que somente no quarto trimestre de 2010 responderam por 20,7% da receita. Com isso, o faturamento dos serviços de dados cresceu 65,4% no último trimestre de 2010 em relação ao quatro trimestre de 2009 e, no acumulado do ano, cerca de 94,5%.
A operadora encerrou o ano com 60,3 milhões de clientes, aumento anual de 16,5%, e cobertura em 1.206 cidades, média de três novos municípios por dia com serviços de terceira geração (3G). A meta da Vivo é a de ampliar sua rede 3G a 2.832 cidades até o final de 2011.
Investimentos
Para 2011, a estimativa é de um Capex de R$ 3,4 bilhões, 40% a mais que os R$ 2,5 bilhões investidos no ano passado. Infraestrutura de rede, tecnologia da informação e lojas próprias serão os principais destinos do aporte, além dos R$ 782 milhões do pagamento dos 23 lotes adquiridos no leilão de sobras das faixas de frequência de 1800 MHz, adquiridas no final do ano passado pela Vivo junto à Anatel.
Última barreira
Lima acredita que a aquisição das faixas de frequência em todo o país deixa a Vivo pela primeira vez em condições ideais para concorrer de igual para igual com as demais operadoras. "Superamos diversos handcaps, como o reagrupamento de seis plataformas sistêmicas, originadas de cinco holdings e 14 operadoras diferentes, ausências em mercados importantes como Minas Gerais e Nordeste e um espectro de frequência 40% menor do que a concorrência", lembra. "Com as novas faixas, eliminamos a última barreira para o crescimento e ofereceremos aos nossos clientes uma rede de mais qualidade e capacidade", revela o executivo, que espera assinar o contrato com a Anatel ainda na primeira metade deste ano para que a rede seja construída ao longo de 2011 pela Ericsson e Huawei.
Quinto player
A entrada da Nextel no mercado de telefonia móvel, segundo Roberto Lima, deve intensificar ainda mais a competição e ser positiva para o setor como um todo. "As empresas estão cada vez mais sólidas e buscando novas formas de competir, baseadas em qualidade de atendimento e de serviço, além de variedade na entrega. Não adianta apostar apenas em redução de preço, o cliente não busca apenas isso, além do que entraríamos em uma espiral de redução de margem sem fim", adverte.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.