Zuckerberg considera medidas de Obama para restringir espionagem insuficientes

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O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, não saiu nada satisfeito da reunião com o presidente Barack Obama, na última sexta-feira 21, já que não ficou convencido que o governo vai garantir proteção a privacidade dos internautas enquanto continua seu programa de vigilância.

Zuckerberg e outros cinco executivos de empressas de internet e tecnologia foram convidados pela Casa Branca, que queria explicar os progressos na reforma dos programas de espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), medidas estas que foram consideradas insuficientes pelo CEO do Facebook.

"Embora o governo dos EUA tenha tomado medidas úteis para reformar suas práticas de vigilância, elas simplesmente não são suficientes", disse Zuckerberg em um comunicado divulgado após a reunião. "As pessoas em todo o mundo merecem saber que suas informações estão seguras e o Facebook vai continuar pedindo ao governo dos EUA para ser mais transparente sobre suas práticas e garantir mais proteção às liberdades civis."

Além de Zuckerberg, estiveram presentes à reunião Eric Schmidt, CEO do Google, Reed Hastings, do Netflix, Drew Houston, do Dropbox, entre outros executivos da Micosoft, Apple e Yahoo. Em janeiro deste ano, estas e outras companhias publicaram uma declaração conjunta, depois que tomaram conhecimento das propostas de Obama para modificar as práticas da agência, na qual consideraram que "faltou abordar detalhes cruciais sobre este assunto".

Durante o encontro, Obama disse que sua administração já encerrou algumas das práticas de vigilância denunciadas pelo ex-técnico da NSA Edward Snowden e prometeu novas restrições ao defender espionagem como um baluarte contra o terrorismo. Ele também disse aos executivos que quer equilibrar as necessidades de segurança com a privacidade online, atualizá-los sobre as alterações feitas desde que anunciou sua diretiva em 17 de janeiro e sobre os chamados big data, que estão sendo conduzidas pelo conselheiro John Podesta, diz comunicado da Casa divulgado após a reunião.

Por fim, Obama disse que está comprometido a "tomar medidas que podem dar às pessoas uma maior confiança de que seus direitos estão sendo protegidos, preservando importantes ferramentas que nos mantêm seguros", segundo o comunicado. Com informações de agências internacionais.

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