70% dos brasileiros temem ser espionados pela webcam

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Cerca de um em cada sete brasileiros (15%) sempre permite que aplicativos e serviços possam acessar o microfone ou a webcam, segundo estudo global conduzido pela Kaspersky, chamado "Riscos de cibersegurança para o consumidor". No entanto, a consciência de segurança sobre webcam é promissora. O estudo revelou que 70% dos brasileiros se preocupam se estão sendo espionados pela webcam, e 73% se preocupam que possam ser observados por meio de software malicioso. Estes comportamentos sugerem que essas pessoas possam proteger proativamente seus dispositivos, à medida que se adaptam ao trabalho remoto e ao papel dos aplicativos colaborativos.

O relatório mostra ainda que 43% dos brasileiros se preocupam com pedidos de acesso ao instalarem um novo programa ou app. Os dados do estudo mostram ainda que os brasileiros (20%) são mais cuidados com as webcams em comparação com outros países da América Latina, sendo que 15% dos colombianos e 14% dos mexicanos não permitem que aplicativos e serviços acessem seus microfones ou webcams.

Com a tecnologia ajudando as pessoas em reuniões de trabalho, a manter conversas com amigos e a ter acesso a programas de entretenimento, percebeu-se também um aumento na variedade de apps e serviços solicitando acesso a microfones e webcams. Para continuar utilizando os meios de comunicação modernos e ter cuidado com a segurança, é importante sempre prestar atenção nos apps e serviços utilizados, bem como checar quais permissões solicitam. Faz sentido que um aplicativo de chamada de vídeo tenha permissões para usar a câmera, por exemplo. Porém, se um aplicativo sem qualquer funcionalidade relevante (como um app para cálculos) solicita acesso ao microfone, é melhor tomar cuidado.

"Muitas pessoas ainda não estão familiarizadas com os protocolos de segurança relacionados ao uso de webcams. No entanto, observamos uma tendência positiva no aumento da conscientização da cibersegurança, já que os internautas começaram a tomar medidas preventivas e verificar as permissões antes de autorizar o acesso à câmera e ao microfone", comenta Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky no Brasil. "Esperamos que o aumento da consciência em relação à cibersegurança seja respaldada por treinamentos organizados pelas empresas para seus funcionários – especialmente porque dispositivos de áudio e vídeo agora são amplamente usados para o trabalho remoto", ressalta o especialista.

 

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