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Cerca de US$1,2 bi em criptomoeadas foram roubadas desde ano passado, segundo APWG

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Foram roubados cerca de US$ 1,2 bilhão em moedas digitais desde o início do ano passado, conforme o crescimento da popularidade do bitcoin e o surgimento de mais de 1.500 criptomoedas pelo mundo, que colocaram o setor desregulado sob os holofotes do mercado financeiro, segundo estimativas do Anti-Phishing Working Group (APWG), divulgadas nesta quinta-feira, 24, pela agência Reuters. As estimativas são parte de pesquisa sobre criptomoedas do grupo e incluem dados sobre roubos não declarados.

“Um problema que estamos vendo além da atividade criminal de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que usa criptomoedas é o roubo dessas moedas pelos bandidos”, disse Dave Jevans, presidente da empresa de segurança de moedas digitais, Cipher Trace. Ele também é presidente da APWG. Do total roubado, ele estima que apenas cerca de 20%o foi recuperado, citando que agências governamentais de segurança do mundo estão caçando os ladrões.

Segundo ele, a lei europeia de regulação de proteção de dados (GDPR), que entra em vigor nesta sexta-feira, 25,  pode ser um ponto de apoio para os criminosos. “A GDPR vai impactar negativamente a segurança geral da Internet e vai ajudar criminosos”, disse Jevans. “Ao restringir acesso a informações críticas, a nova lei vai afetar significativamente investigações sobre cibercrime, roubo de moedas, ransonware, malware e outros tipos de fraudes”, afirmou.

A implementação da GDPR significará que a maior parte dos dados sobre domínios na Internet do bloco de países no WHOIS, o banco de dados de registros da Internet, não vai mais ser publicada após 25 de maio. O WHOIS contém nomes, endereços e endereços de e-mails de qualquer um que registre nomes de domínio para sites da Web. Os dados do WHOIS são fundamentais para investigadores e autoridades que trabalham para combater roubos, disse Jevans.

“O que vamos ver é que não apenas o mercado europeu vai ficar às escuras para todos nós, como também todos os bandidos vão ir para a Europa porque você pode acessar o mundo a partir da Europa e não haverá forma de se conseguir esses dados mais”, disse Jevans à Agência Reuters.

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