Cesar Funes, vice-presidente de Assuntos Públicos da Huawei América Latina e Caribe, lembrou que a pandemia forçou as pessoas a ficarem mais conectadas. Por isso, será preciso investir em tecnologias e fortalecer a infraestrutura digital para acelerar a recuperação.
Lucas Gallitto, chefe da GSMA América Latina, lembra que 93% da população é coberta por uma rede de banda larga móvel. No entanto, 38% da população que está dentro dessa cobertura não utilizam , mas ainda sem utilizar tecnologias. "Essa lacuna de uso revela a importância de trabalhar políticas públicas abrangentes para a inclusão digital, especialmente na esteira da demanda sem precedentes por conectividade, decorrente da pandemia."
Especialistas no evento observaram que durante a pandemia de covid-19, a conectividade com a internet tornou-se parte integrante da vida cotidiana e o e-commerce cresceu drasticamente na região. Na Colômbia e no México, a presença de negócios com os sites cresceu 800%, e 360% no Brasil e no Chile.
Estima-se que um aumento de 20% no investimento em TIC gerará um crescimento econômico adicional de 1 ponto percentual, disse Gallitto, da GSMA. "Os principais recursos do 5G, incluindo velocidades mais altas e latência ultra-baixa, podem permitir soluções inovadoras para empresas que buscam maneiras de aumentar a produtividade pós-pandemia. Esses ganhos de produtividade aumentarão o impacto positivo que as tecnologias e serviços móveis já têm na economia da região."
Ainda no evento, Fernando Liu, chefe da Huawei Cloud para a América Latina e o Caribe, disse acreditar que o crescimento futuro na América Latina e na região do Caribe será impulsionado por fintechs, educação, e-commerce e entretenimento.
"A educação é a base da sociedade e cultiva talentos em diversas indústrias verticais. Em segundo lugar, o e-commerce e o entretenimento são os dois principais impulsionadores do crescimento econômico na América Latina e no Caribe. Muitos novos estilos de vida, como compras online, jogos e até mesmo cantar, estão se tornando cada vez mais populares", explica. Já as fintechs devem se torar o motor de todas essas indústrias, pois facilita os pagamentos para todos e os negócios para cada empresa.