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Desenvolver ou não desenvolver internamente o sistema. Eis a questão.

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Em um momento em que muitas organizações buscam softwares de mercado em vez de códigos personalizados, permitindo, também, o uso de tecnologias mais massificadas, me considero um entusiasta do desenvolvimento interno em detrimento da compra de software, hardware e sistemas diversos que sustentam uma empresa. E falo isso com a autoridade de quem vive, na prática, essa dinâmica há mais de 35 anos.

A definição de um sistema não é apenas de um simples programa e, sim, de todo o processo que envolve a regra de negócio para o plano da empresa. E o seu sucesso depende muito das operações, uma vez que algumas se tornam padrão para todas as demais e podem ser muito bem utilizadas em outras. Acredito que o desenvolvimento e a implantação de um sistema devem seguir normas e metodologias de trabalho. Sempre.

Investimento em capacitação profissional, em adequação de métodos e processos e, principalmente, em tecnologia, proporciona melhor relacionamento com clientes, internos e externos, parceiros e acionistas. E como os processos de uma empresa sempre mudam, evoluem e reagem frente ao universo externo, a novidade é a capacidade que um sistema de informações tem, e terá, de adaptar-se às mudanças no negócio.

Entretanto, desenvolver aplicações específicas fica financeiramente viável quando a empresa tem sua própria equipe, compromissada, treinada e fazendo de seus valores e metas estratégia. Vale lembrar que manter aplicativos próprios é caminho para fortalecer o negócio, mantendo o conhecimento, melhorando o ambiente profissional e estabelecendo laços de fidelidade bilaterais.

Não é comum as empresas desenvolverem seu próprio sistema de gestão. Sempre que nos procuram na SIL para oferecer algum pronto e digo que temos o nosso próprio, desenvolvido dentro de casa por três pessoas, acham estranho. Mas não tem segredo: é preciso melhorar diuturnamente, acompanhando as ferramentas que vão surgindo. E isso exige grande investimento pessoal.

Para a SIL é interessante o desenvolvimento do sistema internamente. E é das experiências e dos muitos anos de trabalho nela que trago tamanha crença no que estou aqui afirmando. O lado bom é que quando se faz necessária alguma alteração é rápido. Sem contar que temos o sistema funcionando como todo mundo quer. Quando algum departamento pede algo que possa ser interessante, inclusive para outras áreas, fazemos sob medida. Afinal, somos os “alfaiates” do sistema.

O mais difícil nesse contexto é a mão de obra. Não é fácil encontrar, ainda mais que se encaixe prontamente no perfil da empresa. Às vezes é preciso arriscar para sentir no dia a dia se escolheu a pessoa certa. Além dessa, não há outras dificuldades. Saber o que faz a empresa, conhecer seu funcionamento e, principalmente, se inteirar sempre da rotina de cada departamento é condição para o sucesso desse trabalho.

Mesmo acreditando nesse modelo, é preciso dizer que cada empresa é única e possui demandas específicas para que um software de gestão se enquadre perfeitamente ao que precisa. A grande vantagem é que, atualmente, existem muitas variedades de softwares prontos no mercado e a maioria permite fazer alguns ajustes para se adaptar à realidade da companhia. Por isso, quando pensamos em desenvolver uma própria solução é preciso colocar tudo o que coloquei acima em pauta. O ideal sempre será estudar bem a solução que mais se adeque à sua empresa.

Vicente N. Sugui, gerente do Departamento de TI da SIL, fabricante brasileira de fios e cabos.

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