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Como modernizar suas aplicações na nuvem com microsserviços

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Migrar as aplicações de sua empresa para a cloud traz inúmeros benefícios. Com ela você aumenta a sua escalabilidade, podendo diminuir ou aumentar o uso sem a necessidade de comprar servidores e aumentar a sua infraestrutura. Também permite que sua equipe de TI foque no seu negócio, e não em questões mais ‘burocráticas’, como gestão de senhas, temperatura do equipamento, disaster recovery etc. Mas essa migração é algo que requer cuidado. Um deles é a modernização das aplicações.

Existem muitas maneiras de transferir suas aplicações para a nuvem. Se você possui uma aplicação monolítica, por exemplo, é possível migrar tudo para a nuvem com um Rehost, também conhecido como lift and shift. Porém, é necessário? Se você está indo para um ambiente na nuvem, já está pensando em modernizar a sua estrutura. Qual o motivo então de não fazer isso também nas aplicações, gerando mais economia, eficiência e evitando possíveis erros no futuro?

Uma estratégia é o Rearchitect, onde é alterada a arquitetura da aplicação para tirar todo o proveito da tecnologia em nuvem. Um exemplo, voltando ao caso do monolito, é mudar para uma arquitetura de microsserviços onde, ao invés de um grande código, existam vários containers, com códigos separados, mas trabalhando juntos.

Em uma aplicação monolítica para um e-commerce, onde estaria tudo nela, como login, carrinho, mostruário, pagamento etc., com microsserviços é possível fazer um container só para carrinho, outro para validação de login, outro para mostruário e por assim vai. A vantagem é que, se um falhar, é mais fácil isolar e resolver o problema do que em uma aplicação grande, deixando o sistema mais resiliente.

Ele também permite funções reutilizáveis, não precisando começar do zero o desenvolvimento se já houver uma parecida. Com os microsserviços é possível aproveitar mais os recursos da nuvem e escalar mais fácil. Se ocorrer um evento, como a Black Friday no e-commerce, não é necessário, como na monolítica, aumentar todo o sistema. É possível aumentar apenas os contêineres necessários para aquela demanda. Com isso a sua aplicação gasta apenas o necessário, aumentando a eficiência no uso de recursos.

Outra vantagem é a liberdade tecnológica que os microsserviços possibilitam. Não é preciso trabalhar com a mesma linguagem ou banco de dados em todos os containers, permitindo a criação de funções autônomas que se integrem a aplicação. Isso aumenta a agilidade no desenvolvimento, com várias equipes trabalhando em aplicações diferentes, com linguagens diferentes, fazendo no fim um deploy mais gradual.

Os testes também ficam mais fáceis, sendo possível testar cada container sozinho antes de incluir no todo, deixando muito mais rápido e fácil de identificar erros do que em um monolito. Como exposto, os microsserviços têm muitas vantagens que podem modernizar e dar economia e eficiência a sua operação. Porém, como em toda migração para a nuvem, é necessário analisar caso a caso a necessidade do negócio, traçando o melhor caminho, o que faça mais sentido para cada momento da sua empresa. Por isso a importância de um parceiro

Guilherme Barreiro, diretor geral na Nextios.

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