A Anatel colocou à disposição dos interessados o edital de licitação da terceira geração (3G) da telefonia celular, no qual também estão definidos os preços mínimos das licenças. De acordo com o documento, as licenças mais cara são as da área atendida hoje pela Brasil Telecom, que abrange as regiões Sul e Centro-Oeste e os estados de Tocantins, Rondônia e Acre. A maior freqüência nesta área, de 30 MHz, custará no mínimo R$ 341,2 milhões, e as outras três faixas, de 20 MHz, tem preço R$ 227,4 milhões cada uma.
Na região metropolitana de São Paulo, o preço mínimo da licença será de R$ 167,7 milhões para a maior faixa e de R$ 111,8 milhões para as três faixas menores. As empresas que levarem essas licenças terão a obrigação de oferecer o serviço também na área que abrange os estados do Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão e Roraima. No interior de São Paulo, o valor varia de R$ 85,9 milhões a R$ 128,9 milhões. As vencedoras desta área também terão de atender a região que engloba os estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
Com preços que vão de R$ 163,6 milhões a R$ 245,5 milhões, as licenças correspondentes aos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Sergipe são as mais caras, depois da área da Brasil Telecom. Em Minas Gerais, o preço mínimo das licenças vai de R$ 28 milhões a R$ 42 milhões.
A Anatel vai vender ainda licenças em outras quatro áreas menores, que correspondem às regiões da Sercomtel, em Londrina (PR), e da CTBC, no Triângulo Mineiro, em Ribeirão Preto e Franca (SP) e alguns municípios de Mato Grosso do Sul e Goiás.
No leilão, marcado para o dia 18 de dezembro, serão colocadas à venda 44 licenças, sendo quatro delas em cada uma das 11 áreas de atuação em todo o Brasil. Para participar do leilão, as empresas têm que depositar garantias no valor de 10% do preço mínimo da licença que pretendem disputar. Também serão cobradas garantias correspondentes às metas de cobertura, mas os valores dependem dos planos de implantação de cada empresa.