Estudo mostra as tendências de criptografia no Brasil

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A Thales anuncia a publicação do mais recente Estudo das Tendências de Criptografia no Brasil, pesquisa independente realizada pelo Instituto Ponemon, revelando que as organizações brasileiras estão aumentando os seus investimentos em criptografia com o objetivo de proteger suas marcas, honrar os compromissos de privacidade e reduzir o impacto dos vazamentos de dados.

O estudo foi feito com entrevistas com mais de 500 profissionais de TI e de segurança de TI na região. O relatório faz parte de um estudo maior, de mais de 4.000 gerentes de negócios e de TI entrevistados nos EUA, Reino Unido, Alemanha, França, Austrália, Japão e Brasil, analisando as tendências globais de criptografia e as diferenças regionais no uso de criptografia. O relatório global está em seu oitavo ano.

Os resultados do estudo mostram que houve um aumento constante na implantação de soluções de criptografia pelas organizações ao longo dos últimos oito anos e que o seu uso se correlaciona fortemente com a postura geral de segurança de uma organização. A percentagem do orçamento total de segurança de TI dedicado à criptografia praticamente dobrou ao longo dos últimos 8 anos, o que demonstra que as organizações estão priorizando a criptografia sobre outras tecnologias de segurança.

Globalmente, a criptografia continua a ser vista como uma questão estratégica entre os líderes empresariais, diminuindo a influência dos profissionais de TI ou de segurança sobre estratégia de criptografia da sua organização. Isso demonstra que a privacidade não é mais vista apenas como um problema de TI, mas que afeta toda uma organização. No entanto, a situação é menos clara no Brasil, onde quase a metade dos entrevistados disse que não há um grupo funcional com a responsabilidade global para determinar a estratégia de criptografia, o que poderia indicar que este mercado ainda é relativamente imaturo.

Quando se trata de percepções sobre as ameaças mais significativas para a exposição de dados sensíveis ou confidenciais, os entrevistados brasileiros mostram um perfil diferente de outros países. Eles consideram o mau funcionamento de sistemas a maior ameaça de perda de dados, seguido pelo vazamento de dados por terceiros ou prestadores de serviços.  A terceira maior ameaça é em relação a funcionários internos, o Brasil é o único país na pesquisa que está mais preocupado com ataques internos maliciosos do que com invasores externos (14% contra 9%).

1 COMENTÁRIO

  1. Caros colegas.

    O problema está além de um simples algorítimo de criptografia. Lembrem-se de que os protocolos de criptografia são criados seguindo um padrão mundial (AES, DES, etc).
    O problema não está somente nesses algorítimos e sim nos equipamentos que controlam o trâfego das informações. O Tio Sam fabrica e cria protocolos proprietários em seus equipamentos, depois distribuem esses equipamentos pelo mundo inteiro, através de políticas de certificações que são muito atrativos para os profissionais de TI. Fica aí uma dica "além do que se vê".

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