Na última segunda, Marcos Galperin, fundador e CEO do Mercado Livre, anunciou que a empresa passará a permitir a compra e venda de criptomoedas, entre elas o Bitcoin tanto no marketplace como no Mercado Pago.
"A partir desta semana no Brasil, os usuários do Mercado Livre e Mercado Pago podem comprar, guardar e vender criptomoedas", anunciou.
No início de 2021, a empresa já havia anunciado ter comprado US$ 8 milhões de dólares em bitcoin alocando a criptomoeda entre seus ativos intangíveis de duração indefinida.
Para Tasso Lago, Gestor de Fundos Privados em criptomoedas e fundador da Financial Move, a notícia é positiva, já que é mais uma empresa grande que chancela o Bitcoin, o que contribui para a popularização da criptomoeda.
"Com essa novidade, aumenta a confiança do mercado em relação ao Bitcoin. A notícia também contribui para que outras empresas grandes sejam influenciadas e sigam pelo mesmo caminho", afirma.
Segundo o especialista em criptomoedas, o Bitcoin deve ainda ultrapassar a marca de US$ 100 mil dólares possivelmente neste ano.
"No curto prazo, temos uma volatilidade comum no mercado. Mas nos médio e longo prazos, continuamos em uma tendência de alta. Pequenas quedas fazem parte da volatilidade do dia a dia e são boas oportunidades para compra".
Outro fator que justifica a alta segundo ele é a escassez no mercado. O Bitcoin, por exemplo, tem apenas 21 milhões de unidades e é um ativo deflacionário. "Teremos uma onda explosiva de alta devido à escassez que tem surgido no mercado. Tanto bitcoin como Ethereum e, em um segundo momento, a DOT irão ter uma forte explosão. No caso do Bitcoin, observamos uma pressão nos preços devido a menor oferta e maior demanda. Há um movimento de pessoas sacando nas corretoras e guardando bitcoins em suas wallets, o que diminui mais ainda a oferta deixando a moeda mais restrita, o que sobe o preço", diz.