China restringe ainda mais acesso à internet

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Temeroso de que a onda de revoltas que vem atingindo o Oriente Médio possa chegar à China, o governo daquele país decidiu restringir ainda mais o acesso à internet nesta semana. Comentários que circulam na rede mundial dão conta que alguns serviços de buscas e sites de relacionamento foram bloqueados, e que isso faz parte de uma ação ainda maior.
Segundo informações do jornal britânico The Guardian, a rede social de contatos profissionais LinkedIn foi bloqueada, colocando-a na categoria de "sites perigosos", a mesma em que estão Facebook e Twitter. A medida foi tomada depois que alguns internautas usaram o serviço para postar mensagens pró-democracia e contra o regime comunista chinês. As declarações foram publicadas por meio de uma página no LinkedIn intitulada Jasmin Z, dando ao movimento o nome de Revolução de Jasmim.
O porta-voz do LinkedIn, Hani Durzi, confirmou as informações do jornal, mas disse que o bloqueio ocorreu somente em algumas partes da China. Durzi especula que o bloqueio faz parte de um plano maior do governo chinês, que provavelmente envolve outros sites.
De fato, a China bloqueou as palavras Egito, Jasmim, Revolução de Jasmim, Jasmim Z e os nomes de Hillary Clinton, a secretária de Estado dos Estados Unidos, e de Jon Huntsman, o embaixador americano na China, que, segundo o jornal britânico, foi visto próximo a uma manifestação pró-democracia em Beijing. O site de buscas mais atingido foi o Sina.com, um dos mais acessados da China, mas há comentários sobre outros serviços de busca e ferramentas de microblogs, segundo o Guardian. O jornal não informa os nomes dos outros sites.

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