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Huawei fechou com Flextronics para produção local de novos smartphones

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A mudança estratégica da Huawei ao focar sua atuação no segmento de  smartphones trará mudanças significativas também no mercado brasileiro. Uma delas é a extensão do acordo de produção local de handsets que a fornecedora chinesa já tinha com a Flextronics, inicialmente voltada para feature phones e alguns smartphones. De acordo com o presidente da Huawei Devices América do Sul, Li Kefeng, as novas linhas de smartphones, que vão desde os terminais inteligentes mais básicos de entrata até os de gama alta poderão vir a ser fabricados no Brasil. "Precisamos nos adaptar à legislação local para aproveitar os incentivos e sermos ainda mais competitivos", afirmou o executivo. Os novos smartphones ainda estão sendo negociados com as operadoras no Brasil, mas a expectativa de Kefeng é que o Ascend P2, lançado durante o Mobile World Congress e que está preparado para LTE na frequência de 2,6 GHz, também seja comercializado no País.

Varejo

Outra mudança é a abordagem ao consumidor final. "Mudar para um modelo de negócios voltado para o cliente final significa ter de fazer muita coisa agora por conta própria, como investir em marketing, fechar parcerias com redes de varejo, treinar promotores de venda”, disse Kefeng, lembrando que por muito tempo a Huawei fornecia feature phones marca branca para as operadoras e eram as próprias teles que se encarregavam de marketing e vendas.

A venda de smartphones direto em redes de varejo já existia, mas de forma mais tímida. "Ainda não há uma porcentagem grande dessas vendas diretas, são cerca de 10% a 15% das receitas com vendas, mas é preciso investir mais dinheiro para construir uma rede de distribuidores e fazer cooperação com varejistas para crescer cobertura da oferta de nossos terminais, porque se começarmos a investir em marketing anunciando nossos produtos e o consumidor não acha-los, será um desastre", pondera. As negociações com redes varejistas no Brasil já está em andamento, assim como o treinamento de promotores de venda em toda a América Latina. Os investimentos de marketing para promover a marca da Huawei para o consumidor final devem equivaler, segundo Kefeng, a 1% da receita da companhia.

Em 2012, a região da América do Sul rendeu US$ 350 milhões em receitas para a Huawei e um total de 3 milhões de handsets, dos quais 20% eram smartphones.

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