Tecnologias como IA, Analytics, Edge Computing impulsionam desenvolvimento soluções de IoT

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A pandemia de Covid ocasionou a aceleração da transformação digital em muitas áreas da economia e também da vida cotidiana das pessoas em todo o mundo. Assim, um conjunto de tecnologias como a Inteligência Artificial, Analytics, Edge Computing em soluções baseadas em Internet das Coisas, estão impulsionando a criação de novos modelos de negócios e soluções inovadoras de impacto em diferentes setores do mercado. Como as tecnologias habitadoras podem acelerar o desenvolvimento de soluções baseadas em Internet das Coisas, foi o tema de discussão de um painel no IoT Businees Forum, promovido pela TI INSIDE, nesta quinta-feira, 25

Bruno Maia, head de Inovação da SAS América Latina ressaltou a importância da cloud computing neste processo de digitalização como facilitadora para toda a capacidade de inteligência  e interações entre empresas e mesmo para uma experiência do usuário mais positiva e útil.

"A IoT tem no panorama da Transformação Digital, o papel do insight que se transforma em ação, pela possibilidade da conectividade, armazenamento e a transformação em ação em benefício dos usuários", reforçou o executivo da SAS, "A Inteligência das Coisas faz a conversão da eficiência em prática e sua missão é facilitar o cotidiano das pessoas, seja de quem produz ou quem consome, pois a principal atribuição da tecnologia é traduzir-se em soluções e escalar isso para a sociedade".

Um dos segmentos que mais se beneficiaram em termos de tecnologia é o segmento de Saúde, seja em função do impulsionamento já adquirido seja em função da pandemia que teve um peso enorme nessa escala. Fernando Paiva, diretor de Transformação Digital da Lifemed, conta que nos ambientes críticos de UTI's dos hospitais a IoT foi a protagonista desde o diagnóstico, prescrições, tratamentos na até a desinternação das pessoas. O uso de IoT no monitoramento das UTIs evitou o contato físico das equipes médicas, impedindo a contaminação dos ambientes por onde elas circulam dentro dos hospitais.

"A jornada do paciente está imbuída de dados seja nas UTIs, nos prontuários eletrônicos, seja no diagnóstico cujos dados são estratificados de hardwares e softwares e interpretadas por AI e outras soluções integradas", diz Paiva.

Segundo ele, o tracionamento de dados em repositórios unificados de equipamentos fornece aos médicos e demais colaboradores hospitalares um arcabouço de informações que acabam gerando protocolos para acesso interno e para todo o ecossistema de saúde, desde o hospital até a indústria farmacêutica e ao universo das pesquisas.

"A IoT médica inclui equipamentos multidisciplinares auxiliando a captura de dados sejam num local determinado ou remoto, permitindo que fosse possível neste momento de pandemia houvessem atendimentos por teleconsulta e outros protocolos mais assertivos em benefício do paciente", argumentou.

Para Victor Rocha Pusch, CTO da Sensorweb, este mesmo estado de emergência que levou o crescimento da implementação de soluções na área de Saúde, aconteceu em todos o mundo, além de outros vários segmentos. A tecnologia cresceu 6 anos em um.

"A infraestrutura de monitoramento permitiu que os usuários obtivessem mais eficiência em vários processos, mas é preciso haver uma redução de custos para quem fornece, assim como uma eliminação de perdas em ganhos e tempo. Na verdade, o impacto junto aos profissionais é o reposicionamento diante das ofertas que a tecnologia propicia e também para quem necessita, são ganhos em qualidade de vida que se afere no final".

Pedro Diógenes, diretor Técnico LATAM da CLM, reforça a ideia de que as aplicações em missões críticas com tecnologia IoT veio de encontro às necessidades dos usuários e que culminaram em novos modelos de negócios.

"No Brasil a necessidade do uso da tecnologia neste momento de exceção levou várias empresas a repensarem seus negócios e apresentarem novas iniciativas e oportunidades", reiterou Diógenes.

Segundo ele, o processamento e armazenamento de dados que usualmente se dava em clouds privadas ou públicas, possibilitou o crescimento do Cloud Edge como uma opção viável e de confiança quando o uso da banda não fosse possível.

"O Edge Cloud tem seus desafios, mas também tem vários benefícios como a baixa latência, conectividade intermitente, privacidade e segurança, uso de IA, a fim de retirar a força humana de trabalhos e realocá-la para outras tarefas mais intelectuais, etc."

Entre os desafios, Diógenes destaca os ambientes extremos, a falta de segurança e logística, o gerenciamento dos dispositivos e a dificuldade de conectividade em algumas localizações e acessibilidade nesses locais. Entretanto, ele reforça que a entrada em vigor do 5G no país irá revolucionar esta modalidade, pois conforme disse, a demanda é crescente com cada vez mais dados a serem estratificados para o bom funcionamento de todas as cadeias produtivas, estejam eles onde for.

A ideia de levar a conectividade a todo lugar é uma das premissas de uma dos grandes fornecedores como a Oi, conforme reforçou Paulo Victor Peixoto Noronha, gerente de Produtos de TI da Oi Soluções.

Segundo ele, a sociedade em geral necessita da Transformação Digital como meio para aplicações em negócios, como plataforma, enquanto conectividade, para utilizar e prover serviços e como otimização operacional. "Nosso time está apto a estender seus conhecimentos para que o usuário tenha sempre uma melhoria em sua experiência, e é vital neste momento brasileiro, que a criatividade seja premissa e que surjam novos modelos de negócios para garantir a longevidade do mercado.  Precisamos garantir a estes usuários que possam ter acesso a projetos sustentáveis e viáveis e que as necessidades tecnológicas sejam efetivamente atendidas, independente dos desafios".

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