Sondagem indica desempenho fraco do setor eletroeletrônico em março

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A indústria eletroeletrônica voltou a apresentar resultado fraco em março em relação ao mesmo mês de 2013, após ter obtido desempenho melhor em fevereiro, de acordo com sondagem realizada pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) junto às empresas associadas.

O relatório aponta que 39% das empresas do setor tiveram queda nas vendas e no volume de encomendas, enquanto o número de companhias que apresentaram crescimento nas vendas caiu de 61% para 44% em um ano. Além disso, 60% das empresas pesquisadas relataram que suas vendas ou encomendas ficaram abaixo das expectativas, contra 25% verificado na sondagem de fevereiro. Já na comparação com o mês anterior (fevereiro), 41% dos entrevistados indicaram que as vendas ou entrada de encomendas cresceram, enquanto 39% registraram queda.

De acordo com o estudo, os negócios do setor eletroeletrônico continuaram amparados pelas vendas de bens de informática, principalmente de tablets, cujas vendas continuaram aquecidas em março. Conforme dados da IDC, o mercado de PCs, incluindo tablets, somou 1.626 mil unidades em fevereiro, 3% acima das 1.583 mil unidades comercializadas em fevereiro de 2013.

No acumulado de janeiro-fevereiro deste ano, o mercado de PCs, incluindo tablets, somou 3.148 mil unidades, 12% acima do registrado no mesmo período do ano passado, em virtude do incremento de 84% dos tablets.

Em relação às exportações, os dados da Abinee indicam que ainda é baixo o percentual de empresas que apresentaram crescimento nas exportações (25%), porcentagem menor do que das empresas que indicaram redução nas vendas externas no período (32%).

Perspectivas

Mesmo com os resultados aquém do esperado, as empresas do setor eletroeletrônico estão otimistas quanto ao desempenho para este mês, já que 61% das consultadas esperam crescimento das vendas em abril. Para o segundo trimestre e o primeiro semestre, essa fatia é de 63%.
Quando considerado todo ano de 2014, a perspectiva também é favorável, porém nota-se redução no percentual de empresas que esperam crescimento, passando de 71%, na sondagem de fevereiro, para 61%, na sondagem de março.

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