Falhas da infraestrutura de TI emperra iniciativas da transformação digital, aponta pesquisa

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Pesquisa divulgada nesta terça-feira, 25, pela Veeam Software, observa grande desconexão entre as expectativas dos usuários e o que a TI pode entregar. A diferença impede a inovação. De acordo com 82% das empresas entrevistadas a 'Lacuna de Disponibilidade' – diferença entre a demanda dos usuários por acesso ininterrupto a serviços de TI e o que os negócios e a TI realmente podem entregar.

Essa lacuna pode trazer custos de US$ 21,8 milhões por ano, e quase dois terços dos respondentes admitem que isso está atrasando a inovação. Em seu sexto ano, o Relatório de Disponibilidade Veeam 2017 entrevistou mais de 1 mil líderes sênior de TI de 24 países, e mostra que 69% das empresas sentem que a disponibilidade (acesso contínuo a serviços de TI) é um requisito para a transformação digital.

Entretanto, 66% desses líderes de TI sentem que essas iniciativas estão sendo impedidas por paradas não planejadas nos sistemas, causadas por ciberataques, falhas de infraestrutura, falhas na rede e desastres naturais (com paradas nos servidores durando uma média de 85 minutos por incidente). Enquanto muitas organizações ainda estão planejando ou apenas começando suas jornadas transformativas, mais de dois terços concordam que essas iniciativas são críticas ou muito importantes para a diretoria e para as linhas de negócios.

O custo de uma parada

O Relatório de Disponibilidade Veeam 2017 revela também o verdadeiro impacto das paradas nos negócios. Enquanto os custos das paradas variam, os dados mostram que o custo médio anual das paradas para cada organização nesse estudo equivale a US$ 21,8 milhões, acima dos US$ 16 milhões do relatório do ano passado.

As paradas nos sistemas e a perda de dados também levam as empresas a enfrentar consequências que não podem ser medidas em uma planilha. O estudo deste ano mostra que quase metade das empresas observam uma perda da confiança do cliente, e 40% vivenciam danos à integridade da marca, que afetam tanto a reputação da marca como a retenção de clientes. Olhando para implicações internas, um terço dos respondentes veem a diminuição da confiança do funcionário e 28% tiveram um desvio de recursos de projetos para 'limpar a bagunça'.

O futuro multinuvem

Não é surpresa que a nuvem e seus vários modelos de consumo estão mudando a maneira com que os negócios abordam a proteção de dados. O relatório mostra que cada vez mais empresas estão considerando a nuvem como um local de partida viável para sua agenda digital, com o investimento em software como um serviço esperado para crescer em mais de 50% nos próximos 12 meses.

Quase metade dos líderes de TI (43%) entrevistados acreditam que os fornecedores de nuvem podem entregar melhores níveis de serviço para dados de missão crítica do que seus processos internos de TI. Investimentos em Backup como um Serviço (BaaS) e Recuperação de Desastres como um Serviço (DRaaS) devem crescer similarmente conforme as organizações combinarem-os com a nuvem.

Lacuna de proteção cria um desafio

Além disso, 77% das empresas estão vivendo o que a Veeam identificou como 'Lacuna de Proteção' (a tolerância de uma organização para dados perdidos ser excedida pela incapacidade da TI de proteger esses dados com uma frequência suficiente). Suas expectativas de tempo de atividade não estão sendo atingidas devido a políticas e mecanismos de proteção insuficientes.

Embora as empresas afirmem que podem tolerar 72 minutos por ano em dados perdidos dentro de aplicações de 'prioridade alta', a pesquisa mostra que os respondentes vivenciam 127 minutos de dados perdidos, uma discrepância de quase uma hora. Isso coloca um grande risco para as empresas e impacta o sucesso dos negócios.

 

 

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