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Banco BBVA revela sua estratégia de blockchain

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O banco espanhol BBVA apresentou sua estratégia de blockchain durante reunião com autoridades reguladoras do setor financeiro no Instituto Internacional de Finanças (IIF), realizada em Washington (Estados Unidos).

Durante uma mesa redonda sobre criptoativos, José Manuel González-Páramo, responsável por economia, regulamentação e relações institucionais no BBVA, explicou que a iniciativa é baseada em três pilares: execução, ecossistema e experiência.

Os “Três Es”, conforme ele chama, são explicados da seguinte maneira:

Execução: Envolve o estabelecimento de interações digitais ponta-a-ponta por meio da automação de processos baseados em tecnologias de registro distribuído (DLT, na sigla em inglês). O blockchain é uma delas e o banco a tem utilizado para digitalizar o processo de negociação de empréstimos corporativos e realizar a transferência internacional de dinheiro entre a Espanha e o México em questão de segundos.

A tecnologia também tem sido utilizada no comércio exterior. Por meio de parceria com a startup Wave, o BBVA lançou, em novembro de 2017, um primeiro piloto de importação e exportação de transações, utilizando blockchain para automatizar o envio eletrônico de documentos entre a Europa e a América Latina.

Ecossistema: O BBVA desempenha um papel ativo no ecossistema DLT com três objetivos: contribuir e aprender o conhecimento técnico do ecossistema; acompanhar o caminho para os reguladores e dando forma a infraestrutura nos principais mercados; e antecipar o impacto negativo da descentralização. Para fazer isso, González-Páramo acredita que BBVA deve reforçar a sua presença em quatro áreas: regulação, startups, consórcios internacionais e os clientes e usuários.

Neste campo, o executivo reforça que o BBVA foi um dos fundadores do consórcio R3, onde os projetos-pilotos são desenvolvidos em diferentes negócios e processos, como um novo sistema de gerenciamento de identificação de clientes. O BBVA também é membro do Conselho do Hyperledger, um consórcio colaborativo de código aberto para promover o uso de blockchain em diferentes setores. Por fim, González-Páramo diz que o banco é um sócio fundador da Enterprise Ethereum Alliance (EEA), iniciativa internacional para compartilhar práticas e criar padrões de referência baseados em blockchain.

Experiência: O BBVA tenta disseminar o conhecimento sobre essas tecnologias dentro da organização. Nesse sentido, a entidade está desenvolvendo o conteúdo de uma academia Blockchain para promover o aprendizado em toda a organização (Engenharia, Dados, Negócios, Serviços Jurídicos e Compliance).

O executivo também aproveitou o fórum para exigir um esforço regulatório na área de criptoativos que incentive a cooperação internacional e criação de ambientes seguros para testes. Ele acredita que a participação direta de formuladores de políticas, reguladores e supervisores nesses ambientes aceleraria sua compreensão dos desafios regulatórios.

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