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36,8% das classes C e D utilizam o celular para trabalhar, revela pesquisa

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A falta de oportunidades com carteira assinada no mercado de trabalho tem levado cada vez mais brasileiros a buscarem profissões informais, como motorista ou entregador de aplicativos, empreendedor no ramo de alimentos, dentre outras. Essas funções, normalmente, demandam o uso diário do celular, tanto que, de acordo com a “Pesquisa Go2Mob/FirstCom sobre o uso de dispositivos móveis pelas classes C e D”, 36,8% dos cidadãos das classes C e D utilizam o aparelho principalmente para trabalhar*.

Desenvolvido pela Go2Mob, empresa que oferece soluções integradas para o setor mobile com foco em inteligência de dados, tecnologias para identificação do comportamento digital e de consumo dos usuários de smartphones, e a FirstCom Comunicação, agência de relações públicas, o estudo também mostra que outras atividades* realizadas com o dispositivo incluem fazer ligações de voz (23,1%), trocar mensagens de texto (13,2%), fazer compras (6,6%), acessar as redes sociais (5,5%) e utilizar jogos (2,7%).

O levantamento, que contou com a participação de 4.500 pessoas das classes C e D, dos 26 Estados e do Distrito Federal, aponta que, embora 45,9% dos brasileiros afirmem ter uma renda familiar inferior a mil reais mensais, 30,7% trocaram de smartphone nos últimos 12 meses. A marca preferida foi a sul-coreana Samsung (51,5%), seguida por Motorola (19,5%), Xiaomi (9,6%), Apple (6,4%), Multilaser (5,3%), Sony Ericsson e Nokia (0,8%). A opção “outras marcas” foi assinalada por 6,1%.

Dos entrevistados que compraram um novo aparelho, 41,3% pagaram menos de mil reais. Já 38,6% investiram de mil a 2 mil reais. A faixa entre 2 mil e 3 mil reais foi a opção para 10,2%, enquanto 5,9% ficaram com aparelhos de 3 mil a 4 mil reais e 2,4% escolheram celulares entre 4 mil e 5 mil reais. Apenas 1,6% dos respondentes adquiriram dispositivos com preço superior a 5 mil reais.

Segundo a pesquisa, 28,7% dos entrevistados pretendem trocar de celular em 2022. Neste grupo, a Samsung também lidera a preferência dos consumidores (39,7%). Em segundo lugar, aparece a Motorola (21,9%), seguida por Xiaomi (8,7%), Apple (7%), Multilaser (2,1%) e Nokia (0,4%). A opção “outras marcas” foi selecionada por 20,2% dos entrevistados.

“Com o agravamento da crise durante a pandemia e consequente aumento do desemprego, muitas pessoas que não conseguiram se recolocar no mercado formal de trabalho passaram a atuar como entregadores e motoristas de aplicativos. Muitos começaram a empreender vendendo doces, salgados e outros tipos de alimentos. Em todas essas atividades, o uso do celular é fundamental para o contato com o cliente. Nesse cenário, a facilidade no pagamento em várias parcelas facilitou a aquisição de novos smartphones por este público”, pontua Alexandre Ramalho, CEO da Go2Mob.

“O levantamento mostrou que mesmo em um cenário de dificuldade econômica e com uma renda familiar baixa, um terço dos brasileiro investiu entre mil e dois mil reais na troca do celular nos últimos 12 meses, durante a pandemia, provavelmente porque o aparelho se tornou uma ferramenta de trabalho para os que buscaram reforçar o orçamento fazendo trabalhos autônomos ou pequenos negócios”, acrescenta Luis Claudio Allan, CEO da FirstCom Comunicação.

Notebook: Samsung também é a marca preferida dos consumidores

A pesquisa também procurou saber o comportamento dos consumidores em relação ao uso de notebooks e tablets. Quando questionados se haviam comprado um notebook nos últimos 12 meses, 18% responderam que sim. Novamente, a Samsung liderou o ranking de marcas preferidas pelas classes C e D, com 48,9% de predileção. Em seguida, ficaram LG (16,3%), Asus (11,5%), Apple – Macbook (7,9%), Acer (5,7%), Dell (3,5%), Positivo (3,1%) e Lenovo (2,2%).

Em relação aos valores pagos para aquisição de notebooks, a maioria dos entrevistados (49,5%) investiu de mil a dois mil reais no aparelho. Entre as atividades mais realizadas com o dispositivo* apareceram estudar (34,8%), trabalhar (22,5%), jogar (13,9%) e acessar as redes sociais (5,9%). Entre os respondentes, 26,9% querem trocar de laptop ainda em 2022. A Samsung também é a marca com a maior intenção de compra (62%) neste caso.

Tablet: maioria utiliza o dispositivo para estudar

Sobre o uso do tablet no dia a dia*, 31,6% dos respondentes afirmaram utilizar o dispositivo para estudar, outros 19,3% para trabalhar e 14% para jogar. Já 9,4% disseram que os filhos estudam com o apoio do aparelho. Compras (8,8%) e acesso às redes sociais (5,8%) também estão entre as atividades realizadas por meio de tablets.

Além disso, 18,1% dos entrevistados disseram ter comprado um tablet nos últimos 12 meses. A Samsung ficou no topo do ranking de marcas preferidas (36,6%), seguida por LG (20,1%), Asus (8,9%), Apple – IPad (7,1%), Dell (6,3%), Lenovo (4,5%), Positivo (4%), Acer (4%) e Motorola (3,1%). A opção “outras marcas” foi selecionada por 5,4% das pessoas.

Quanto ao valor do aparelho, 46,4% disseram ter investido menos de mil reais. Já 43,2% pagaram de mil a 2 mil reais, enquanto 6,4 % fizeram escolhas entre 2 mil e 3 mil reais e 4,1% gastaram mais de 3 mil reais. Em relação aos que pretendem comprar um tablet ainda em 2022, a porcentagem foi de apenas 13,7%.

Voltas às aulas

O levantamento também perguntou aos entrevistados que têm filhos em idade escolar (27%) se eles haviam retornado às aulas presenciais: 91,2% afirmaram que sim. Entre os que ainda não voltaram (8,8%), a pesquisa questionou se os jovens estavam conseguindo acompanhar as aulas em casa pela internet. Entre os respondentes, 36,5% disseram que não. Os motivos incluem o fato de as famílias não terem computador, tablet ou celular para os alunos estudarem (46,2%), os filhos não conseguirem se concentrar nas aulas online (30,8%) e a falta de acesso à internet (23,1%).

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