Idec quer que serviço de banda larga seja direito fundamental

0

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) quer que os serviços de internet em banda larga sejam considerados pelo governo federal como direito fundamental e um serviço público, a ser garantido pelo estado e prestado em regime público por empresas públicas e privadas.
A reivindicação consta de carta assinada pelo instituo, com dezenas de outras entidades, e entregue à ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, no início de maio, com a sugestão dos pontos que devem ser contemplados no PNBL. O documento foi entregue durante a primeira reunião do Fórum Brasil Conectado, realizado na terça-feira, 23, criado para discutir as ações do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
De acordo com o Idec, as reivindicações englobam ainda a garantia da universalização do acesso residencial à banda larga, a fim de efetivar o direito à comunicação; o controle sobre as tarifas com o objetivo de tornar viável o acesso à toda a população; e a promoção da concorrência efetiva entre operadoras.
O Idec defendeu na reunião que o PNBL se paute também na qualidade do serviço. "A inclusão digital só vai acontecer se os consumidores puderem ter acesso a uma banda larga de qualidade", afirmou Estela Guerrini, advogada do Idec. Para a entidade, frente aos problemas estruturais do setor de telecomunicações, "é importante que o PNBL contemple princípios e diretrizes claros para a efetiva democratização do acesso à banda larga e não fique restrito à ações específicas, como um 'reparo' em um modelo que dá sinais claros de deficiência".

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.