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Prejuízo da indústria de software com pirataria chega a quase US$ 63 bi no mundo

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A indústria de software perdeu US$ 62,7 bilhões globalmente no ano passado, sendo que a região com a maior taxa de cópias ilegais de programas de computador foi a Ásia-Pacífico, que respondeu por 62% dos softwares instalados sem licença, representanto um prejuízo de US$ 21 bilhões. A cifra corresponde a um aumento de dois pontos percentuais na comparação com 2011, de acordo com dados da Business Software Alliance (BSA), entidade internacional que reúne as empresas mais atingidas pela pirataria de software.

De acordo com o ranking da BSA, em segundo lugar entre as regiões que apresentaram a taxa mais alta de instalações de software ilegal em 2013 estão o Leste Europeu e os países da Europa Central (Alemanha, Áustria, Polônia, Republica Checa, Eslováquia, Romênia, Bulgária, Hungria, entre outros), que responderam por 61% das cópias piratas, seguidas pela América Latina, com 59%, e o Oriente Médio e a África, também com 59%. A menor taxa regional de instalação de software ilegal, com19%, continua sendo a América do Norte, embora a perda para a indústria seja bastante significativa, quase US$ 11 bilhões.

A única região em que houve redução no número de cópias piratas foi a Europa Ocidental (formada por Portugal, Bélgica, França, Holanda, Grécia, Itália, Espanha, Luxemburgo e Reino Unido). A taxa de software sem licença na região caiu três pontos percentuais em 2013, para 29%, ainda que tenha representado um prejuízo de US$ 12,8 bilhões para a indústria do setor.

Os números contrastam com o sentimento dos usuários de computadores, que citam o risco de ameaças à segurança como a principal razão para não usar software não licenciado. Entre as preocupações específicas desses usuários, 64% citaram o acesso não autorizado por hackers e 59%, a perda de dados. No entanto, 43% dos softwares instalados em computadores pessoais em nível mundial em 2013 não estavam devidamente licenciados.

“O uso de software não licenciado é uma questão de governança organizacional, e este estudo mostra que há uma clara necessidade de melhoria”, disse a presidente e CEO da BSA, Victoria Espinel. Segundo ela, a maioria das pessoas não sabe o que está instalado em seus sistemas. “Há passos básicos que qualquer empresa pode seguir para garantir que o uso de software seja totalmente compatível com essa governança, como o estabelecimento de uma política formal de uso de software licenciado e a mantenção de registros cuidadosos.”

As empresas também devem considerar a implantação de programas de gerenciamento de ativos de software mais robustos, que sigam diretrizes internacionalmente aceitas. “Esses programas podem entregar valor substancial [às empresas], garantindo controles adequados para fornecer uma visão completa sobre o que está instalado em uma rede. Isso ajuda as organizações a evitar riscos operacionais e de segurança, e garante que tem o número certo de licenças para seus usuários”, finaliza Victoria.

A BSA Global Software Survey é realizada a cada dois anos pela BSA em parceria com a IDC. Para a pesquisa de 2013, foram entrevistados usuários de computador em 34 países, num total de cerca de 22 mil usuários e mais de 2 mil gerentes de TI.

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