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Hidrelétrica Santo Antônio desenvolve sistema robotizado para diminuição do acúmulo de sedimentos

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Um dos desafios para a Operação e Manutenção da Santo Antonio é a sedimentação proveniente do rio Madeira que, quando acumulada nas soleiras dos vãos de adução das turbinas, impede a inserção das comportas ensecadeiras, também chamadas de “stop-logs”, que têm a importante função de criar uma área seca para a realização dos trabalhos de manutenção das unidades geradoras.

Até então, para sanar esta dificuldade, a hidrelétrica acionava a equipe especializada em serviços subaquáticos para os trabalhos de inspeção e limpeza da região onde os “stop-logs” são inseridos. Este trabalho, complexo e demorado, muitas vezes comprometia o cronograma de manutenção das turbinas.

Para mitigar o problema, a empresa, em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora, o Inesc (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência) e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) desenvolveu, desde 2015, um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para a implantação de um veículo com operação remota, que pudesse realizar a inspeção e a limpeza de pequeno porte (sedimentos como seixo, lama e argila) nas áreas de vedação dos stop- logs. Trata-se de um sistema robotizado, de alta confiabilidade para diminuir o acionamento das atividades subaquáticas.

Um dos componentes deste sistema é um robô de cerca de 35 quilos, equipado com um sonar para a realização de inspeções por imagem, duas escovas rotativas para a limpeza, propulsores para deslocamento, entre outros acessórios. Ele estará preso em uma viga que será içada pela ponte rolante nos trilhos da comporta ensecadeira, podendo chegar a 50 metros de profundidade, sendo operado por controle remoto.

“Desde a época de testes com as turbinas na hidrelétrica, enfrentamos dificuldades para realizar o ensecamento. Agora, com este novo sistema, será possível analisar previamente as condições de sedimentação do rio e até mesmo realizar a limpeza na soleira dos stop- logs. Isso reduzirá custos dos trabalhos de manutenção, diminuirá impactos em nosso cronograma e aumentará a disponibilidade das turbinas da usina”, explica o gerente de Manutenção de Geradores, Mário Euripedes.

O robô já está na hidrelétrica juntamente com os demais equipamentos. Para que os trabalhos sejam colocados em prática, aguarda-se apenas a chegada da equipe do Inesc para a realização dos ajustes finais, o que se espera que aconteça no segundo semestre, em razão da pandemia.

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