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Crise na China reduz projeção de vendas mundiais de smartphones

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A IDC reduziu a expectativa de crescimento das vendas mundiais de smartphones em 2015 devido à imprevisibilidade do cenário econômico chinês. A projeção, que até então era de um aumento de 11,3%, agora passou para 10,4%, algo em torno de 1,44 bilhão de unidades distribuídas ao varejo (sell-in). Para se ter uma ideia da desaceleração, em 2014 o crescimento anual fora de 27,5%. A companhia de análise de mercado espera que até 2019 o crescimento médio anual seja de 9,9%, quando devem ser distribuídos ao varejo 1,9 bilhões de smartphones.

Embora seja o mercado mais importante da atualidade, a China deve ter um acréscimo de apenas 1,2% nas vendas em relação a 2014, quando fechou o ano com aumento de 19,7%. Ainda assim, o mercado chinês deve continuar como o principal consumidor de smartphones em 2015, 29,6% das compras globais. Mas até 2019 deve perder terreno para Índia e o resto mundo, e cair para 23%.

Índia, a bola da vez

Diante da crise, as fabricantes de smartphones chinesas começam a olhar para outro mercado em potencial, a Índia. Na visão do analista da IDC Ryan Reith, essas podem começar a focar seus novos dispositivos ao consumidor indiano. Como consequência, a fabricação dos produtos deixaria de ser feita na China e Vietnã e passaria para a Índia, com intuito de reduzir os custos e ganhar isenções fiscais do governo local.

Se por um lado o indiano ganhará mais opções de smartphones e produtos com melhor qualidade, as empresas indianas como Micromax, Lava e Intex podem sofrer com a nova concorrência – algo que pode ser visto com a recente chegada de novos dispositivos móveis da Xiaomi, Asus, Huawei e Motorola ao país.

Sistemas e tamanhos de tela

A disputa entre os sistemas operacionais não deve se alterar e o Android continuará na liderança do setor e manterá a atual fatia de mercado ao longo dos próximos quatro anos, com 81%, preveem os analistas. A IDC acredita que a Apple não reduzirá o preço do iPhone a ponto de disputar com smartphones Android de menos de US$ 200 e, como os mercados emergentes são extremamente sensíveis a aparelhos de alto preço, a companhia norte-americana deve passar de 16,1% de participação em 2015 para 14,2% em 2019. O restante do mercado ficará com Windows Phone e outras plataformas.

Entre os tamanhos de tela, os phablets (smartphones com telas entre 5,5 e 7 polegadas) devem continuar liderando o aumento do volume de vendas nos mercados maduros e emergentes. Segundo Anthony Scarsella, gerente de pesquisas da IDC, as vendas de dispositivos com telas de 5.5 e 6 polegadas devem crescer 84% neste ano e até 2019 devem chegar a 71% das vendas no mercado global.

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