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Pressionado pela concorrência, Uber registra perda de US$ 1,3 bilhão no primeiro semestre

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A cara e prolongada disputa travada pelo Uber para tentar se impor no mercado de transporte particular de passageiros na China, liderado pela empresa local Didi Chuxing, fez com que perdesse pelo menos US$ 1,27 bilhão no primeiro semestre deste ano, tornando a companhia uma das mais deficitárias do Vale do Silício, na Califórnia. O Uber, que oferece transporte através do seu aplicativo para smartphone em mais de 60 países, havia investido pesadamente em países como China e Índia, bem como na expansão para novos mercados, onde agora enfrenta a concorrência de rivais locais.

O reflexo imediato ao anúncio do prejuízo foi a realização de uma teleconferência com investidores, na sexta-feira, 19, liderada pelo diretor financeiro (CFO), Gautam Gupta, para discutir a situação financeira da empresa, conforme relata a Bloomberg. Segundo a agência de notícias, no primeiro trimestre deste ano, o Uber perdeu US$ 520 milhões, sendo que no segundo trimestre, a situação se agravou e os prejuízos chegaram a US$ 750 milhões, incluindo aproximadamente US$ 100 milhões de perdas nos Estados Unidos.

Uma fonte familiarizada com o assunto disse ao site Business Insider que a maior parte das perdas do Uber resultou exatamente da disputa com a Didi Chuxing na China, onde a empresa vinha perdendo US$ 1 bilhão por ano tentando vencê-la. Diante do prejuízo e da dificuldade de competir, o Uber decidiu seguir a máxima segundo a qual “se você não pode com o inimigo, una-se a ele” e no início deste mês anunciou que suas operações naquele país serão absorvidas pela Didi, pondo fim a competição renhida entre as empresas.

Conforme os termos do acordo, a companhia norte-americana terá uma participação de 17,7% na nova empresa e se tornará o maior acionista da companhia chinesa. Esta também foi a maneira encontrada pelo Uber para reduzir as perdas neste ano, já que a Didi Chuxing se comprometeu investir cerca de US$ 1 bilhão no Uber China.

Outro fator que pesou sobre as contas do Uber, segundo analistas, foi o subsídio a motoristas, principalmente em grandes mercados emergentes, para tentar se consolidar ou ganhar participação de mercado significativa. Nos EUA, onde enfrenta forte concorrência do serviço rival de transporte Lyft, além de preços baixos, o Uber oferce subsídios para atrair motoristas. As duas empresas têm travado uma verdadeira guerra de preços em incentivos e subsídios para motoristas.

O Uber é uma das empresas mais bem consolidadas do Vale do Silício, tendo levantando com empresas de capital de risco, como a Benchmark Capital, mais de US$ 16 bilhões em capital e dívida, e, recentemente, alcançou uma valorização de US$ 69 bilhões. Ela tem obtido relativo sucesso em vários mercados. Recentemtente, o CEO do Uber, Travis Kalanick, disse ao Financial Times que a empresa teve boa rentabilidade no primeiro trimestre deste ano nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e na região da Europa, Oriente Médio e África. Mesmo assim, nos EUA, o Uber só se tornou lucrativo no segundo trimestre deste ano, após a perda de US$ 100 milhões.

As reservas do Uber cresceram enormemente a partir do primeiro trimestre deste ano para o segundo, de US$ 3,8 bilhões para mais de US$ 5 bilhões. Já a receita líquida cresceu cerca de 18%, de cerca de US$ 960 milhões no primeiro trimestre para cerca de US $ 1,1 bilhões no segundo trimestre, indicam os relatórios financeiros. Durante o mesmo período em 2015, a receita líquida havia crescido de US$ 287,3 milhões para US $ 375,9 milhões.

1 COMENTÁRIO

  1. povo burro, hoje ela tenta quebrar todos os concorrentes com preços atrativos amanha ela arranca o coro deles , e fora q não a com quem reclamar de nada , vc esta só , sem direitos , cobranças abusivas e etc , como disse, povo burro

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