União Europeia aumenta investimentos para criar mercado único digital até 2015

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A União Europeia vai aumentar os fundos aplicados no setor digital para garantir a competitividade do bloco. A decisão foi tomada nesta sexta-feira, 25, pelos líderes europeus reunidos em Bruxelas, na Bélgica. Ainda não há medidas concretas sobre o investimento, mas o objetivo é ter mercado único digital até 2015, com serviços prestados a todos os países do bloco de forma homogênea.

De acordo com o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, a Europa ainda tem muito a fazer para ligar todo o continente digitalmente e diminuir as barreiras atualmente existentes, como, por exemplo, em compras pela internet e uso de celular fora da área de registro (roaming).

O investimento e a concretização do mercado único são prioridades da presidência rotativa da Lituânia no Conselho da União Europeia. Entre os dias 6 e 8 de novembro, o país vai sediar a Conferência ICT 2013: Crie, Conecte, Cresça – sobre informação, comunicação e tecnologia. No encontro, serão discutidas políticas para o setor.

"No momento, a União Europeia está buscando meios para fomentar o crescimento econômico. O mercado digital tem enorme potencial que ainda não está sendo aproveitado. A remoção de barreiras nesse mercado vai criar oportunidades tanto para os negócios quando para os consumidores. Um mercado digital em pleno funcionamento pode contribuir consideravelmente para o crescimento do produto interno do bloco", disse a presidente da Lituânia, Dalia Grybauskait?, que representa o país na presidência do Conselho da UE.

A expectativa é a de que a implementação de iniciativas no âmbito do mercado digital traga mais oportunidades, como aumento de transações via internet, de investimentos na área, estimulados pelas regras coordenadas, e do acesso a computadores. Com essas medidas, espera-se que haja mais competitividade entre empresas e, consequentemente, melhoria da prestação de serviços e a queda dos preços.

Outro ponto que deverá ser incentivado é a capacitação de mão de obra especializada em tecnologia da informação, com estímulo à inovação. Estima-se que haja 300 mil postos de trabalho vagos no setor de TI no bloco, formado por 28 países europeus. Com informações da Agência Lusa.

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