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Anonymous e LulzSec estão entre as principais fontes de malware, diz CEO da Kaspersky

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Os grupos hackers Anonymous e Lulz Security, ou LulzSec, estão entre os principais disseminadores de malwares no mundo, de acordo com o presidente do laboratório russo que investiga de crimes digitais Kaspersky Lab, Eugene Kaspersky. A afirmação tem como base análise das infecções ocorridas ultimamente. O executivo rechaça a alegação desses grupos de que atuam contra práticas consideradas injustas e, às vezes, alegam motivações políticas para os ataques, como o que aconteceu quando os hackers derrubaram os sites da Visa e da Master Card, no fim do ano passado. As duas empresas haviam deixado de aceitar doações ao site WikiLeaks, site vazou documentos oficiais confidenciais da diplomacia americana,cortando seu suprimento financeiro.

Kaspersky ressalta que esses grupos não têm o poder de definir o que é certo e errado, bom ou ruim. Além disso, salienta que ações realizadas pelo Anonymous e o LulzSec, acabam por violar leis de alguns países, por isso se tornam criminosos e devem responder por isso.

Outro ponto polêmico, a versão corrente no mercado de que os fabricantes de sofware de segurança seriam responsáveis pela criação de boa parte dos vírus que infestam o mercado, foi prontamente negado por ele, mas sem aprofundar na questão. Kaspersky disse apenas que essa acusação não procede, frisando que o próprio mercado acaba por proporcionar o surgimento dessas ameaças virtuais.

Durante coletiva à imprensa nesta sexta-feira, 26, o executivo chamou a atenção para o fato de os sistemas de informação governamentais não estarem preparados para possíveis ataques virtuais. Segundo Kaspersky, a maioria dos governos não tem um planejamento sobre como proceder nem tampouco sobre como se defender de tais ameaças. "Os governos estão conversando entre eles, estão com medo, mas não sabem o que fazer, não têm ideia de como proteger seus sistemas", afirmou.

O executivo comentou, ainda, que a tendência é haver um crescimento exponencial das ameaças para dispositivos móveis, principalmente aqueles equipados com o sistema operacional Android, do Googel, em razão de estar em franca expansão e ser de código aberto. "Quanto maior a participação de mercado de um sistema, mais vulnerável ele é, pois se torna atraente para os cibercriminosos. E o fato de ser open source é outro agravante. Os sistemas fechados são mais seguros, pois é mais difícil desenvolver para eles. Já os abertos, possibilitam maiores oportunidades de criação de aplicativos, mas também de criação de ameaças", finalizou

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