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Painel discute o futuro do trabalho na pós-pandemia

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A 3ª edição do Digital Workplace Fórum, promovido pela TI Inside, que teve início nesta quarta-feira, 24, reuniu vários especialistas executivos para discutir o novo cenário trabalho digital. Falando sobre o futuro, o primeiro painel – Pós-pandemia: Qual será a configuração das empresas do futuro? veio mostrar como as empresas se adaptaram amplamente – e muitas vezes com sucesso – a novas formas de trabalhar, durante e agora no pós-pandemia.

Como disse Enio Klein, CEO da Doxa Advisers, o modelo híbrido de trabalho não é nenhuma novidade, entretanto a tecnologia e os avanços proporcionados permitiram às empresas de 2020 encontrarem um modelo adequado de negócios diante do cenário que se apresentou. “Isso mostrou o quanto as empresas estavam ou não preparadas para lidar com as mudanças abruptas impostas, mas principalmente se estavam ou não preparadas para lidar com as pessoas dessas empresas”, disse.

Segundo ele, um item que merece muita atenção é o bem estar das pessoas que ficou evidente nos medos e inseguranças como também ao seu comportamento desde o consumo até aos hábitos de trabalho. ‘Vimos muitas empresas muito voltadas para inovação e para a Experiência do Cliente e menos para resiliência e qualidade de vida de seus colaboradores. Isso ficou muito evidente neste período”, constatou.

Segundo o especialista a qualidade de vida, assim que o trabalho invadiu as casa, com defeitos e qualidades, gerou uma situação desconfortável para todos e muitas empresas tiveram que mudar seus paradigmas de trabalho físico, a segurança desse trabalho, até se criar a resiliência desse trabalhador remoto, testando própria arquitetura das empresas ( sua agilidade, inovação, resiliência etc), por meio de sua capacidade de adaptação.

“A pandemia e seus efeitos ainda não acabaram. Mas este período trouxe lições, pois modelos precisavam ser revistos e revisados. O conceito de trabalho híbrido e orientado a produtividade e governança passam a ser prioridades, a atenção a legislação trabalhista complexa em nosso país entre outros insights estão em discussão permanente sendo o número um o desafio de estarem focadas nas pessoas, no seu bem-estar, na sua saúde mental e física, na harmonia, entre presencial e online. Tudo buscando trazer ao indivíduo a felicidade de produzir da forma que o trabalho se apresente”, reiterou.

Conforme explicou Maurício Fernandes, presidente da Dedalus, o Covid 19 evidenciou o lado tecnológico das companhias, na digitalização dos processos , no atendimento ao cliente e na forma de prestar serviços. “O lado tecnológico permitiu cobrir um número grande de demandas, mas muitas coisas fomos aprender fazendo e o lado do comportamento humano no uso da tecnologia, foi um deles”, disse .

Para Maurício Fernandes, o trabalho remoto passa pelo desafio de ser resiliente, adaptável, ter sensibilidade com o time e seu entorno, para se avançar mais neste processo. “De outro lado, a comunicação online ajudou bastante. Muitas empresas perceberam a importância de se colocar aplicativos e softwares para medir o comportamento de seu colaborador e identificar antecipadamente estresses de trabalho ou burnout . E nesse aspecto que a IA – Inteligência Artificial embarcada em sistemas de gestão operacional, fazem a diferença entre empresas “.

Como exemplificou o presidente da Dedalus, Mauricio Fernandes, existe um fenômeno que virá a preocupar os gestores, que é o efeito “Sanfona” com parte dos colaboradores remotos e outros presenciais. “Uma adaptação ao sistema irá levantar questões sobre os melhores modelos de trabalho para cada organização. Além disso, a questão segurança tomará a discussão”, salientou.

Ele aponta que as inúmeras invasões em sistemas corporativos ou até mesmo a empresas específicas, muitas vezes comandados por organizações estruturadas e que visam a extorsão ou o lucro por meio de práticas ilícitas, cresceu e ainda vai existir por algum tempo . “Na maioria dos casos, estas empresas do “mal” são financiadas por outras entidades muito maiores do que imaginamos. Mas a boa notícia é que este problema é simples de ser resolvido. Hoje há as empresas e ferramentas que focam no desenvolvimento de precauções, entretanto a cultura e as pessoas devem acompanhar estas mudanças. A TI permite entender e se precaver quanto a esta questão”, reforçou.

“Por trás de tudo isso há muita inteligência e a tecnologia é essencial para fazer a diferença entre as empresas que terão uma longa vida e as que sucumbirão”, disse.

Karla Godoy, COO do CESAR exemplificou as mudanças do cenário por meio do que aconteceu com o próprio centro de pesquisa CESAR na jornada na transformação do jeito de trabalhar, os desafios e aprendizados.

Conforme contou a executiva, o Cesar Everywhere, programa da organização que elenca as etapas de conformidade para o trabalho remoto facilitou a jornada da empresa. “Foi durante a pandemia, que ocorreu uma grande mudança praticamente do dia para a noite. Mudou-se o modelo para Home Office e um comitê de crise ficou encarregado para determinar o momento em que a mudança ocorreria e como a Experiência do Colaborador – desde a infraestrutura de cada um até mobiliário – ferramentas de comunicação e colaboração, além de reforçar a política de segurança e vários desafios com ferramentas ( web e VPN) – deveriam estar preparados para que os gestores apoiassem os times”, conta.

Karla destaca que o capital humano e a cultura da empresa foram essenciais neste importante momento. Da mesma forma que ferramentas habilitadoras para os colaboradores, compartilhamento e sincronicidade entre as equipes.

“Para isso, alguns princípios são estratégicos a longo prazo. O trabalho colaborativo e criativo, aliados a empatia, respeito, a aceitação, sincronicidade, limites , ergonomia, foco, cooperação etc. são vitais para o prosseguimento das ações. Nossos gestores tiveram que aprender a lidar com os times, suas falhas e deficiências que são humanas, bem como pensar no futuro do trabalho, nas premissas ( autonomia propósito e confiança) a cultura das empresas deve estar clara ( história, propósitos, comunicação). O futuro do trabalho é Figital e precisamos estar preparados para o desafio dos modelos híbridos”, disse.

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