Com crescimento recorde das vendas em 2020, o e-commerce deve obter bons resultados na Black Friday deste ano também – segundo pesquisa encomendada pelo Google à consultoria Ipsos, 64% dos brasileiros têm intenção de comprar no evento este ano.
Contudo, quanto maior a digitalização dos negócios, maior é o risco de ataque cibernético. E o ransonware (tipo de malware que restringe o acesso ao sistema infectado e só o libera após pagamento de resgate) continua a ser a principal ameaça cibernética.
Um estudo da Aon aponta que os custos comerciais globais associados a este tipo de malware cheguem aos US$ 20 bilhões em 2021. Vale lembrar que recentemente diversos negócios dos mais variadores setores sofreram com esse tipo de ataque. Como a varejista Renner, que em agosto teve suas operações interrompidas, com seu site (incluindo loja virtual) e aplicativo ficando fora do ar após ataque hacker.
Outros dados detectados na edição mais recente deste estudo, o Cyber Security Risk Report, mostram que:
– Apenas duas em cada cinco organizações estão preparadas para navegar em novas exposições decorrentes da rápida evolução digital;
– 17% das empresas relatam ter medidas de segurança de aplicações adequadas;
– Passando para o risco de terceiros, apenas 21% têm medidas de base para supervisionar fornecedores críticos;
A Aon trabalha com soluções para riscos cibernéticos no País há mais de 6 anos e é uma das líderes desse mercado. Uma das novidades neste ano é a disponibilização para clientes brasileiros de um assessment global, o CyQu, que avalia o nível de segurança cibernético das companhias em oito áreas críticas de controle, como: segurança dos dados, sistemas e pontos de acesso, controle de acesso, terceiros, resiliência corporativo, entre outros.
A classificação CyQu média para organizações de varejo em todo o mundo é 2.4 / 4 (básico), com destaque para alguns dados globais:
– Apenas 24% das organizações de varejo adotaram medidas adequadas de continuidade de negócios e recuperação de desastres para a ameaça crescente de ataques de ransomware;
– 36% dos varejistas indicam que são extremamente vulneráveis à sobrecarga da rede e ataques de negação de serviço (DoS). Por outro lado, 20% relatam maturidade avançada;
– Mais da metade (58%) têm medidas de segurança inadequadas de terceiros, revelando a necessidade dos varejistas melhorarem sua capacidade de selecionar e integrar terceiros.