Métricas digitais e suas evoluções

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Desde que o mercado de mídia digital tornou-se relevante, um dos seus destaques sempre foi a quantidade de métricas que ele permitia em comparação aos outros meios como a TV, rádio ou revistas.

Quantas pessoas únicas viram o anúncio, quantas clicaram, impressões, CTR, bounce rate, frequência, CPM, CPC, CPA, ROI e por ai vai. Assim como a mídia social trouxe algumas novas e provocativas métricas como o engajamento.

Todas elas, umas mais outras menos, tornam-se fundamentais para que os planejadores e clientes possam montar sua estratégia e tirar conclusões sobre o resultado das ações.

Acredito que estejamos tratando de um grande organismo vivo que deve ter uma evolução constante.

Mercados mais maduros como o americano e o europeu já vêm lidando com uma nova forma de qualificar a audiência. Quantas pessoas interagiram continua fundamental, mas o interesse por quem interagiu vem ganhando muita importância.

Tentemos retratar uma situação do cotidiano de um comprador de mídia. Campanha de tênis de corrida da Nike. Comprar impressões em um veículo digital relevante de esportes, como o Lance, parece fazer todo sentido, e provavelmente será feito um CTR médio dentro do praticado mercado. Se for direcionada ainda apenas para a seção "corrida" dentro do portal, tende a ser ainda melhor.

Agora, pensemos em quem. Será que se essa mesma campanha, acompanhada por uma camada de dados que permite saber, antes da veiculação da peça, se aquele usuário a ser impactado é realmente um esportista ou apenas um fanático por futebol, que acompanha seu time com seus amigos e sua cerveja, e quando vai gastar com artigos esportivos compra a camisa do time, é mais efetiva que no modelo anterior?

A resposta que vem dos mercados mais maduros e de quem vem trabalhando com essa visão no mercado nacional é: sim!

Targeting, retargeting, dados, compra automatizada, compra técnica, DSPs, DMPs, trading desks e RTB, são alguns dos novos termos e formatos de trabalhar a mídia digital que nosso mercado começa a tatear e entender.  

Temos um novo mundo pela frente. Nos preparemos para abraçar as novas oportunidades.

Paulo Planet é sócio-fundador da TailTarget e acumula larga experiência na construção e gestão de produtos digitais para empresas e grandes grupos.

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