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Brasil fica em 87º em ranking global de velocidade média de internet

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A média global de velocidade da banda larga fixa aumentou 24% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2013, de acordo com levantamento da provedora de serviços de rede Akamai divulgado nesta quinta, 26. E o Brasil continuou a mostrar um desempenho aquém de outros países sul-americanos, embora tenha crescido em quantidade de conexões acima de 10 Mbps.

A velocidade média global ficou em 3,9 Mbps. Os países com maiores médias são Coreia do Sul (com 23,6 Mbps), Japão (14,6 Mbps) e Hong Kong (com 13,3 Mbps). O Brasil se encontra em 87º lugar, com média de 2,6 Mbps (crescimento anual de 23%, mas queda de 3,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior). O país está atrás de outras nações sul-americanas como Uruguai (4,3 Mbps), Equador (3,3 Mbps), Chile (3,3 Mbps), Argentina (3,2 Mbps), Colômbia (3 Mbps) e Peru (2,7 Mbps).

Em velocidade de pico, a média global foi de 21,2 Mbps — crescimento anual de 13%, embora seja uma queda de 8,6% em relação ao último trimestre de 2013. A pesquisa destaca o crescimento tímido de 0,2% do Brasil (82º lugar), que fechou o período com 17,9 Mbps — bem distante dos 68,5 Mbps da Coreia do Sul, a primeira colocada. O mercado brasileiro, aliás, novamente aparece com queda (12%) em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Na avaliação de banda larga acima de 10 Mbps, a penetração mundial cresceu 65% e agora é de 21%. Mais uma vez, a Coreia do Sul (com 77%) é o destaque. Nesse ranking, o Brasil se saiu um pouco melhor, com 1% de penetração, crescimento de 95% na comparação com o primeiro trimestre de 2013 e 15% com o último trimestre. Vale ressaltar o desempenho do Uruguai, que cresceu anualmente 9.858% e fechou o período em 42º lugar, com 4,5% de penetração, graças à grande implantação da rede FTTH da Antel, operadora estatal uruguaia.

A metodologia da Akamai é, evidentemente, responsável por um dado que é, de longe, muito diferente daquele reportado pelas próprias operadoras brasileiras, que já têm nas conexões acima de 10 Mbps a maior parte de seus clientes.

4K

Pela primeira vez, a Akamai fez um ranking do que chama “Global 4K Readiness”, algo como “preparação global para o 4K”. A empresa considera que, para aguentar streaming de vídeos em ultrarresolução, a conexão precisa ter pelo menos cerca de 15 Mbps de capacidade (considerando o codec de vídeo AVC). Dessa forma, a companhia afirma que 11% dos países possuem conexões capazes de aguentar o 4K, incluindo Coreia do Sul, Japão, Hong Kong, Suiça, Letônia, Holanda, Suécia, Noruega, Finlândia e República Checa. No total, 47 países se encaixaram nesse conceito, sendo que apenas 23 desses tinham ao menos 10% das conexões acima de 15 Mbps. O Brasil conseguiu se enquadrar na antepenúltima posição (45º) com 0,3% de suas redes capazes de realizar streamings em 4K.

IPv4

O Brasil aparece em terceiro na quantidade de endereços únicos de IPv4, um crescimento anual de 50%, chegando a 41,3 milhões de endereços. No mundo, são 795,4 milhões, crescimento de 7,8% no ano. Os países com maior quantidade de endereços de IPv4 são Estados Unidos (162,6 milhões) e China (123,5 milhões). Na adoção do IPv6, entretanto, o País não aparece entre os dez mais. O ranking é liderado pela Bélgica, com 14% de penetração.

A Akamai é hoje a principal provedora mundial de serviços de CDN (Content Delivery Networks) e usa essa infraestrutura e os acessos contabilizados em seus servidores para fazer as medidas.

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