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IBM processa ex-executivo para impedir que trabalhe para a Microsoft

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A IBM norte-americana acusou Rodrigo Kede Lima de violar um acordo de não concorrência e desviar segredos comerciais da companhia e está exigindo o retorno de quase US$ 1,3 milhão em opções de ações, de acordo com uma ação movida em 15 de junho no Tribunal Distrital dos EUA em White Plains.

“Lima está violando seu contrato de não concorrência buscando emprego imediato nos níveis mais altos da Microsoft”, afirma a queixa, “onde ele não pode evitar explorar seus relacionamentos com clientes IBM e usar seu conhecimento dos planos de negócios confidenciais da IBM para enfrentar a IBM”.

Lima respondeu em uma declaração judicial que a IBM não tem interesse legítimo em impedi-lo de aceitar o cargo de vice-presidente corporativo da América Latina. “Meu trabalho na Microsoft não colocará a IBM em nenhuma desvantagem competitiva”, afirmou, mas sofrerá “dificuldades indevidas significativas” se não for permitido trabalhar por um ano.

Ricardo Kede renunciou em 18 de maio e planejava iniciar o novo emprego em 20 de maio. A data de início foi adiada para 19 de junho, depois que a IBM se opôs. Agora ele deve esperar até pelo menos meados de julho, após uma audiência no dia 14 de julho agendada pelo juiz federal Philip M. Halperin, que impediu temporariamente Lima de trabalhar para a Microsoft.

Lima recebeu mais de US$ 4 milhões em remuneração e patrimônio nos últimos cinco anos. Ele concordou em não aceitar uma posição com um concorrente ou em solicitar clientes da IBM por 12 meses após deixar a empresa.

O executivo brasileiro, que vive em Riverside, Connecticut, trabalhou para a IBM por 25 anos. Em 2012, ele assumiu como presidente da IBM Brasil no lugar Ricardo Pelegrini, que passou a ser o novo vice-presidente de indústrias e iniciativas estratégicas na organização de mercados emergentes da companhia. Em 15 de junho de 2015, a Totvs anunciou Kede como novo presidente da companhia, posto que deixou em apenas 6 meses, para depois de dois dias da renúncia, assumir o posto de gerente geral da IBM para América Latina, cargo que ocupou até julho de 2017.

Sua decisão de deixar a IBM não foi motivada financeiramente. De fato, ele declarou que perdeu US$ 8,5 milhões em opções de ações que teriam investido até 2022, alegando “profunda infelicidade trabalhando para a empresa”.

 “Tentei mudar a cultura corporativa altamente centralizada da IBM, mas, depois de vários anos de tentativas, percebi que meus esforços eram fúteis sob a liderança atual”, alegou.

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