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No Brasil, 31% das empresas de TI realizaram mais demissões do que contratações, aponta pesquisa

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Em um setor que valoriza startups, são as empresas maduras que compõem grande parte do mercado de tecnologia da informação: 55% das empresas foram fundadas ainda no século 20, ou seja, possuem mais de 15 anos de atuação na área. No Brasil, este número é um pouco maior: 60% estão nesta categoria. Esta é uma das constatações da pesquisa realizada pela Assespro Nacional, em parceria com a Federação Iberoamericana de Entidades de Tecnologia da Informação e Comunicações (Aleti), para a qual foram consultadas 950 empresas de 23 países, em quatro continentes.

O levantamento aponta também que caiu o número de empresas com crescimento no faturamento. No ano passado, 67% das companhias registraram aumento nas receitas, um índice dez pontos percentuais menor do que o obtido no ano anterior. O Brasil acompanha a tendência ruim do exterior: apenas 59% das empresas registraram crescimento em 2015 — no estudo anterior, este número era de 77%. Além disso, 20% responderam que ficaram estagnadas no ano passado.

Outro dado que chama atenção é que, em 2015, 57% das empresas participantes do levantamento contrataram até oito funcionários, enquanto 12% não aumentaram o quadro de empregados. Se forem consideras apenas as empresas brasileiras, os números são semelhantes: 58% dos entrevistados contrataram até oito pessoas, enquanto que 15% não fizeram uma aquisição sequer no mercado de trabalho.

As contratações foram feitas apenas para repor mão de obra. No geral, 28% das organizações não variaram na força de trabalho e outras 15% tiveram um incremento de até 10% no total de empregados. No Brasil, o índice é alarmante: 31% das empresas registraram mais demissões do que contratações e mais 30% ficaram estáveis nesse quesito.

Exportação ganha espaço

É um movimento tímido, mas as exportações começam a ganhar espaço nas empresas participantes da pesquisa da Assespro Nacional. No total, a grande maioria ainda não vende para o mercado externo (56%), mas o índice é menor do que o obtido em 2014 (64%). O mesmo fenômeno também acontece com as companhias brasileiras: 79% delas não exportaram em 2015, mas é um número quatro pontos percentuais menor do que 2014.

As empresas ainda investem pouco em pesquisa e desenvolvimento (P&D). No levantamento geral, 20% admitiram que não realizam este investimento — em contrapartida, 32% começaram a investir até 2% do faturamento na área. No Brasil, os índices são semelhantes: 24% não fazem aporte em P&D, mas três em cada dez companhias destinam até 2% das receitas para este setor.

Quando o assunto é inovação agressiva (desenvolvimento de soluções que tenham apelo para o consumidor), o Brasil ainda está atrás de outros países analisados. Um quarto das empresas nacionais confirmou que não tem este tipo de estratégia e apenas 17% afirmaram adotar de forma contínua ou frequente. No total, 21% das empresas não adotam inovação agressiva e 21% confirmaram que utilizam constantemente essa tática.

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