Vivo amplia base de acessos e cresce em receitas e fluxo de caixa

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Vivo mantém a boa performance financeira registrada no início do ano e apresenta aceleração de receita e forte geração de caixa. No segundo trimestre do ano, a companhia faturou mais de R$ 11,8 bilhões, alta de 11,1%, também influenciada pela chegada de novos clientes móveis da Oi.

No entanto, ao excluir essa migração, a evolução ainda seria alta, de 7,6%, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. O crescimento constante das receitas e gestão financeira eficiente fortaleceram o caixa da Vivo. Nos seis primeiros meses do ano, a empresa acumulou R$ 4,6 bilhões, com alta de 13,9%, permitindo o investimento contínuo na expansão dos negócios core business – compostos por fibra, serviços móveis e digitais, aparelhos e acessórios – que hoje representam 90% de toda a receita e cresceram 14,7%.

Os acessos também são históricos. A base total encerrou o trimestre com 114 milhões, avanço de 18%, sendo 99,2 milhões de acessos móveis, representando um incremento de 23%. Destaque para a ampliação da base de pós-pago que soma 57 milhões de clientes, com crescimento de 21% em relação ao mesmo período do ano passado. No trimestre, a Vivo adicionou mais de 1,4 milhão de acessos pós-pagos, tanto pela migração de pré-pago para controle, quanto pelo saldo positivo de portabilidade – que, no período, representou 31% das novas adições pós-pagas.

A receita móvel total foi de R$ 8,1 bilhões, com alta de 16% sob efeito da migração dos clientes da Oi. Sem contabilizar esses novos acessos, o aumento continua expressivo, de 9,4%. O segmento pós-pago segue se destacando, com receita de quase R$ 6 bilhões, uma escalada de 14,4%. O segmento pré-pago também apresentou forte crescimento, com evolução de 18,3%. Vale ressaltar o avanço da venda de aparelhos, que registrou acréscimo de 26,4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

No semestre, a Vivo investiu cerca de R$ 4,5 bilhões em sua operação, um crescimento de 6,2%, direcionado, majoritariamente, à expansão e ampliação de cobertura. A empresa atende, atualmente, 97% da população brasileira com conectividade móvel, e mantém a liderança na cobertura 4.5G, disponível em mais de 3,1 mil cidades. No início de junho, a Vivo ativou sua rede 5G, na frequência de 3,5GHz, na cidade de Brasília, e se aproxima da ativação de Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa.

Na rede fixa, nos últimos doze meses, a companhia expandiu sua infraestrutura de FTTH – tecnologia que leva a fibra para dentro da casa do cliente – para 61 novas cidades, conectando 1 milhão de novos clientes, e alcançando a marca de 5 milhões de domicílios conectados. A rede de fibra da Vivo, considerada a maior da América Latina, está disponível para mais de 21 milhões de domicílios, entre residências e empresas, em 354 cidades, assegurando a liderança incontestável na oferta de internet por FTTH. A receita deste segmento é uma das que mais cresce, com alta de 23,7% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.

"Mesmo diante um cenário macroeconômico desafiador, com inflação ultrapassando dois dígitos, concentramos esforços para manter nossa operação eficiente e investimentos em alta. Fechamos o trimestre com a maior base de acessos da América Latina, influenciada também pela incorporação da Oi Móvel, e evoluímos em todas as linhas de receitas core, como fibra e serviços móveis e digitais, com sólida geração de caixa, refletindo nosso foco em investir nas tecnologias mais avançadas", explica o presidente da Vivo, Christian Gebara. "O avanço contínuo da nossa infraestrutura de fibra somado à expansão acelerada da rede móvel, agora também com 5G, consolida a liderança da Vivo na oferta convergente das tecnologias do futuro, proporcionando aos nossos clientes a melhor experiência de conectividade do País", afirma Gebara.

Os custos totais, excluindo gastos com depreciação e amortização, foram de R$ 7,2 bilhões, alta de 12,9%, um pouco acima da inflação de 11,9% (IPCA 12 meses), impactados por maiores gastos com pessoal e pela mudança no mix de receitas, dado o aumento das vendas de serviços digitais, que possuem menor margem.

O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) também teve papel importante no acúmulo da geração de caixa. No trimestre, o indicador foi de R$ 4,6 bilhões, um incremento de 8,3%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, com margem EBITDA de 38,7%. No acumulado do ano, o valor chega a R$ 9,1 bilhões, alta de 4,7% com margem de 39,2%.

Em função de efeitos não recorrentes, registrados no segundo trimestre do ano anterior e de um nível mais alto de despesas financeiras, refletindo o aumento da taxa de juros no período, a Vivo registrou uma queda em seu lucro semestral de 34,6%, na comparação anual, acumulando R$ 1,5 bilhão no período.

Nos últimos 12 meses, o valor bruto por ação declarado foi de R$ 3,58, o que representa um dividend payout de 122% e um dividend yield de 8,4% no ano, considerando o Programa de Recompra de Ações, o que reafirma o compromisso da companhia com a maximização do retorno ao acionista. Tendo em vista a valorização das ações e o reinvestimento dos proventos declarados nos últimos 12 meses, a empresa atingiu um Retorno Total ao Acionista (TSR) de 21% no período. Além disso, para complementar a remuneração, a Vivo fez a recompra de R$ 198 milhões em ações no segundo trimestre, por meio do Programa de Recompra de Ações, o qual está em vigor até dia 22 de fevereiro de 2023.

"O forte desempenho operacional da companhia e a incorporação dos ativos móveis da Oi impulsionaram a base de clientes e resultaram em crescimento duplo dígito das receitas e do fluxo de caixa, o que nos permite manter um alto nível de investimentos direcionados à digitalização do País", diz David Melcon, Chief Financial Officer (CFO) da Vivo.

Ecossistema digital

Com base no pilar estratégico "Tem Tudo na Vivo", a companhia vem se fortalecendo como plataforma de distribuição de produtos e serviços digitais. O segmento corporativo ganha cada vez mais destaque. Nos últimos 12 meses, as receitas de cloud, cibersegurança, IoT, big data, venda e aluguel de equipamentos de TI geraram cerca de R$ 2,3 bilhões em receitas, um aumento de 36% em comparação com igual período anterior, e representa 5% da receita total da Vivo. A companhia ressalta os recentes lançamentos para o agronegócio: o Gestão Pecuária, plataforma de gestão pecuária de corte e leiteira, que centraliza e apresenta indicadores de manejo por meio de dados gerados a partir de dispositivos aplicados no campo; e o Drone Pro, que realiza, de forma ágil e precisa, a pulverização total ou parcial em lavouras de pequenas e médias propriedades agrícolas.

A empresa anunciou a constituição de um fundo de Corporate Venture Capital, denominado Vivo Ventures, que terá por objetivo investir em startups focadas em soluções inovadoras e que possam acelerar o crescimento do ecossistema B2C da companhia. O Vivo Ventures prevê um aporte estimado em R$ 320 milhões, que serão injetados – ao longo de seus cinco primeiros anos – em startups nos segmentos de saúde, finanças, educação, entretenimento, casa inteligente e marketplace.

Em educação, Vivo e Ânima, uma das maiores organizações educacionais privadas de ensino superior do Brasil, criaram o Vivae, uma joint venture com foco em educação continuada e empregabilidade, que já começou a compor seu quadro C-Level. Por meio desta parceria, as empresas têm o objetivo de operacionalizar uma plataforma digital com cursos livres de capacitação.

O setor financeiro também segue ganhando destaque. Com o Vivo Money, serviço de crédito pessoal, clientes controle e pós-pago podem contratar de R$ 1 mil a R$ 50 mil de forma 100% digital. O Vivo Money oferece taxas de juros competitivas e já movimentou mais de R$ 80 milhões. Nos últimos doze meses, a empresa aumentou seu volume de crédito fornecido em 6,7 vezes, e em 4,5 vezes o número de novos contratos.

Atuação ESG

A atuação da Vivo em ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança) está baseada em uma estratégia de longo prazo, com pilares acompanhados por mais de 100 indicadores monitorados pela alta direção da companhia.

A Vivo realizou, em julho, sua primeira emissão de debêntures vinculada a compromissos Ambientais, Sociais e de Governança (ESG). Foram captados R$3,5 bilhões em Sustainability–Linked Bonds (SLBs). As metas assumidas pela empresa, e auditadas por terceira parte, preveem, em um horizonte de cinco anos, a redução de 40% das emissões diretas de gases de efeito estufa (escopo 1) em relação a 2021. A companhia deve encerrar 2027 com, no máximo, 37,8 mil toneladas de GEE emitidas. No aspecto social, o desafio da Vivo é atingir um indicador maior ou igual a 30% de negros em cargos de liderança, até 2027.

As metas estão alinhadas a um Plano de Negócios Responsável e dialogam com as iniciativas internas da empresa voltadas à promoção da diversidade e à economia de baixo carbono. Entre 2015 e 2021, a Vivo reduziu em 76% suas emissões próprias (escopo 1), com medidas como o maior controle operacional e a modernização dos equipamentos de ar-condicionado, geradores e maior eficiência na frota de veículos, além do uso de energia 100% renovável (escopo 2).

Empresa neutra em carbono, a Vivo compensa as emissões que ainda não pode evitar por meio da compra de créditos de projetos que promovem a proteção da floresta amazônica, como o REDD+ Vale do Jari. A iniciativa capacita agricultores locais em técnicas sustentáveis de manejo e produção agroextrativista no Pará e no Amapá, monitora de 1,18 milhões de hectares frente a invasões ilegais e desmatamentos e protege 65 mil hectares de floresta nativa em um horizonte de 30 anos.

Para ampliar as iniciativas ambientais, a Vivo passou a comercializar em sua loja online e loja LEED, em São Paulo, ecobags produzidas a partir de uniformes que seriam descartados.

Desde 2018, a empresa mantém o Programa Vivo Diversidade, estruturado nos pilares de Gênero, Raça, LGBTI+ e Pessoas com Deficiência. Cada pilar possui uma estrutura dedicada de executivos sponsors, comitês e grupos de afinidade com a participação ativa dos colaboradores. Para atingir seus objetivos, a empresa acompanha os processos de recrutamento e seleção e desenvolve programas de capacitação exclusivos para estes públicos. Também promove contratações afirmativas, como o programa de estágio que destinou 50% das 750 vagas exclusivas para estudantes negros em 2021.

No mês do Orgulho LGBTQIA+, a Vivo lançou a campanha "Eu Vivo esse orgulho" e estreou como patrocinadora da Parada do Orgulho LGBTQIA+, com transmissão ao vivo pelo Terra.

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