Vendas móveis disparam e Twitter e Facebook decepcionam no Black Friday dos EUA

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    Relatorio da IBM sobre o último Black Friday realizado nos Estados Unidos (dia em que varejistas oferecem descontos nas lojas físicas e Internet) aponta que menos de 1% das compras online realizadas na data resultou de tráfego originado no Facebook.

    Mais precisamente, o tráfego de referência da maior rede social do mundo respondeu por meros 0,68% das compras realizadas no dia da promoção. O número é ainda menor do que o obtido em 2011, 0,69%, segundo a IBM.

    No caso do Twitter, os resultados não poderiam ser mais inexpressivos. O impacto desse site de relacionamento no e-commerce do Black Friday foi "zero", contra 0,02% em 2011. Isso quer dizer que a participação do microblog no tráfego de sites de e-commerce caiu de irrisória para nula.

    Enquanto esses números colocam mais lenha nas discussões sobre o potencial das redes sociais como plataforma de e-commerce, outros segmentos mostraram resultados bem mais positivos durante o evento.

    As compras móveis, por exemplo, dispararam. Cerca de 24% dos consumidores usaram celular, smartphones ou tablets para visitar sites varejistas, contra 14,3% em 2011. De acordo com a pesquisa, as vendas móveis superaram 16%, contra 9,8% em 2011.

    Ainda no segmento móvel, os dados da IBM revelam que o iPad gerou mais tráfego do que qualquer outro tablet ou smartphone. O aparelho da Apple respondeu por quase 10% das compras online. Logo atrás, veio o iPhone, com 8,7%, seguido do Android, com 5,5%.

    O iPad dominou o tráfego no segmento tablets com 88,3%, seguido pelas marcas Barnes e Noble Nook, com 3,1%, Amazon Kindle, com 2,4%, e Samsung Galaxy, com 1,8%.

    As compras "multiscreen' (quando o consumidor faz compras online e em dispositivos móveis, simultaneamente, para aproveitar barganhas) também se destacaram. Cerca de 58% dos consumidores usaram smartphones e 41% usaram tablets para "surfar' em busca de pechinchas no Black Friday.

    As vendas nesse dia de descontos nos EUA aumentaram 20,7% em relação ao ano passado. Apesar dos gastos maiores, o valor médio dos pedidos caiu 4,75%, para US$ 181,22. O motivo, segundo os analistas da IBM, é que os consumidores compraram com mais frequência, para tirar proveito de ofertas de varejistas e frete grátis.

    O Black Friday acontece na sexta-feira pós-feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. Este ano, ocorreu em 23 de novembro.

     

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