Google divulga lista de sites mais afetados por causa do 'direito a ser esquecido'

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A Alphabet, holding recém-criada pelo Google, divulgou que analisou mais de 1,2 milhão de páginas da web para cumprir a regra do "direito a ser esquecido", aprovada no ano passado pelo Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), o qual determinou que os usuários das ferramentas de busca, em particular do Google, podem exigir a remoção de informações pessoais excessivas ou irrelevantes dos resultados de buscas. Ou seja, podem solicitar a remoção de notícias, decisões judiciais e outros documentos do resultado de buscas que contenham seus nomes.

De acordo com relatório de transparência da empresa, das 1,2 milhão de páginas, 42% dos links foram removidos de seus resultados de buscas. As páginas que remetiam ao domínio do Facebook foram as mais afetadas pelos pedidos de remoção.

No relatório de dados atualizados, divulgado na quarta-feira, 25, o Google incluiu uma lista dos dez domínios mais afetados pela remoção de links, dizendo que eles foram responsáveis por 9% de todas as solicitações. Além do Facebook, a lista inclui outros sites de redes sociais como Twitter e Google+, bem como o YouTube.

Em um post no blog da empresa, o Google diz que recebeu mais de 348 mil pedidos para remoção de links de resultados de buscas — alguns pedidos envolvem vários links — desde que a empresa começou a aceitá-los em maio de 2014. Ela fornece os dados como parte de seu relatório de transparência, que também inclui pedidos do governo para remoção de conteúdos, entre outras informações.

Apesar da exigência, a decisão sobre quais pedidos de remoção devem ser atendidos é da ferramenta de buscas. O Google não explica no relatório por que removeu alguns links e outros, não. Em um caso, o site removeu um link que classificou como um crime menor gravidade. Um jornal do Reino Unido publicou uma reportagem sobre essa remoção e o Escritório do Comissário da Informação do Reino Unido (ICO, na sigla em inglês) ordenou que o link da matéria fosse removido dos resultados de buscas.

Em outros casos, como o de um político que pediu que os links para notícias sobre uma condenação penal que havia sofrido há décadas, Google disse que não atendeu à solicitação.

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