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Secretaria Estadual de Saúde do Paraná usa videoconferência para promover colaboração na saúde

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Logo após a tragédia do incêndio da boate Kiss, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que ocorreu em 27 de janeiro de 2013, a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (SESA) tomou a iniciativa de prestar socorro por meio da plataforma de videocolaboração da Polycom.

No dia seguinte, disponibilizou dois pontos físicos de conexão. Cerca de 15 médicos, especialistas em aparelho respiratório e cirurgia plástica, de todo o Brasil e alguns do exterior, estavam em conferência, em tempo real, com os médicos de Santa Maria. Os médicos paranaenses trocaram conhecimento e orientações com aqueles que realizavam as cirurgias naquele momento nas vítimas.

Ações como esta tornaram a SESA um modelo em termos de atuação colaborativa. O órgão estadual possui quatro salas de vídeo colaboração no escritório central em Curitiba com plataformas que conectam os funcionários, hospitais, hemocentros ligados ao órgão de forma rápida, eficiente e muito econômica. Ela empresta esta sua infraestrutura de vídeo colaboração para a Secretaria da Educação, no alinhamento das diretrizes educacionais nas cidades; para a Secretaria da Justiça; e para a Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social – área da Família. “Mensalmente essas três secretarias usam 20% da plataforma Polycom da SESA realizando dez videoconferências”, informa Rodolpho Hernandez, analista de sistemas da SESA. Ele acrescenta que a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) também “toma emprestada” a infraestrutura de vídeo colaboração para suas reuniões de grande porte.

Ele é um dos maiores usuários da plataforma de colaboração na SESA, realizando reuniões e conversas para relatórios do setor de TI e do setor da Saúde, desde 2012. As demais áreas como Recursos Humanos, Vigilância em Saúde, Atenção à Saúde, Hospitais e Hemocentros utilizam intensamente a videocolaboração para agilizar as comunicações na intervenção imediata em caso de epidemias, no ensino a distância (EAD), treinamentos e reuniões técnicas. O perfil dos participantes das videoconferências cobre desde médicos, especialistas da saúde, dentistas e enfermeiros até diretores e técnicos de campo da SESA.

Decisões ágeis

A SESA formula a política de saúde estadual com base na política nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para universalidade do atendimento. Os objetivos desta secretaria são prestar serviços à população como fornecimento de medicamentos em caráter excepcional, hemocentros, hospitais, laboratórios, entre outros serviços (o Paraná é o único estado que possui um centro de produção de soro referente a aranha marrom). Conta com presença em 30 localidades, em 200 pontos, atendendo 7 mil usuários, e atua com 22 regionais, sendo uma situada em Curitiba, em 22 municípios.

ELA nunca havia adotado a prática de realizar videoconferências anteriormente. “A necessidade surgiu porque era preciso agilizar as tomadas de decisões, pois o estado do Paraná  tem aproximadamente 200 mil km² e 399 municípios e os diretores da SESA das 22 regionais deslocavam-se com frequência para Curitiba para as reuniões, incluindo as emergenciais, gerando elevadas despesas”, explica Manoel Paiva, diretor de TI da SESA.

O custo médio de uma reunião presencial, considerando viagem, motorista, carro e o diretor da regional, girava em torno de 10 mil reais. A secretaria realiza cerca de 20 reuniões mensais de todos os seus setores projetando uma despesa média mensal de 200 mil reais. “A partir de 2012, reduzimos em 70% a quantidade de viagens para o interior do estado, além de saltarmos para 50 reuniões mensais via plataforma de vídeo colaboração, com número de participantes entre 40 e 50 pessoas, agilizando decisões e ações”, relata Paiva. Igual porcentual de 70% foi alcançado em termos de ganho de produtividade.

 

A SESA já contou com a participação de 500 pessoas em videoconferência na reunião do Departamento de Vigilância Sanitária para tratar de diretrizes. As cerca de 200 reuniões anuais pela plataforma de vídeo colaboração na SESA envolvem desde os setores da saúde e de TI da secretaria até o Ministério da Saúde e palestras do setor com convidados da Organização das Nações Unidas (ONU), da Organização Mundial da Saúde (OMS), hospitais de diversos países e especialistas internacionais.

Antes de adotar as plataformas de vídeo colaboração da Polycom, em 2012, a SESA realizou algumas reuniões via chat com deslocamento de pessoal somente da secretaria para a Celepar, cuja despesa era de 5 mil reais a cada webconferência, além de ter de levar uma câmera. Hoje, a Celepar é que utiliza a infraestrutura da SESA.

Expansão para a mobilidade

“A Polycom sempre foi uma referência para nós em videoconferência. Realizamos o edital de aquisição que foi totalmente atendido, pois a plataforma da empresa oferece muita escalabilidade, amplos recursos de software e alta qualidade”, comenta o diretor de TI.

Inicialmente, a SESA adotou a vídeocolaboração para realização das reuniões, mas rapidamente a plataforma supriu o atendimento ao programa de Telessaúde com treinamentos profissionais nos municípios para atualizações em diversas áreas como a de cardiologia.  “Todas as videoconferências são gravadas e mantidas em um repositório de fácil acesso. Criamos um endereço de acesso na web onde a pessoa pode assistir, mas sem interação”, informa Rodolpho Hernandez.

Para 2016, a SESA avalia duas novas aplicações da plataforma de vídeo colaboração Polycom. A área de TI estuda um projeto em que os municípios recebam um equipamento de videoconferência da SESA via as regionais da secretaria. Cada uma das 22 regionais de saúde englobam de oito a 30 municípios, proporcionando a expansão da vídeo colaboração nas reuniões e ações da secretaria da saúde. A outra aplicação refere-se ao uso de smartphones por superintendentes e diretores da SESA nas videoconferências, o que permitirá ainda mais agilidade e produtividade nas decisões.

Secretaria Estadual de Saúde do Paraná

A missão da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná é formular e desenvolver a Política Estadual de Saúde, de forma a organizar o SUS no Paraná, exercendo sua função reguladora, garantindo atenção à saúde para a população com qualidade e equidade. Sua visão é ser até 2020 uma instituição inovadora, Modelo de Gestão em Saúde Pública no Brasil, articulada com outras áreas governamentais e sociedade civil, garantindo atenção à saúde e qualidade de vida a todo cidadão paranaense.

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